A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) afirmou, nesta terça-feira (8), que ela e os demais integrantes da missão humanitária brasileira detidos em Israel foram “tratados como terroristas” durante o período em que permaneceram sob custódia das autoridades israelenses.
Luizianne e cerca de outros 13 brasileiros foram libertados na segunda-feira (7), após quase uma semana de retenção. O grupo participava de uma expedição internacional que tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mas acabou interceptado por forças israelenses no Mediterrâneo.
Segundo a parlamentar, os participantes da missão não estavam em águas israelenses no momento da abordagem. “Fomos sequestrados pelo Exército israelense, levados ao porto de Asdode e tratados como prisioneiros”, relatou.
Em declaração publicada nas redes sociais, Luizianne denunciou o que chamou de “truculência” e “violações de direitos humanos”, afirmando que os detidos foram submetidos a violência psicológica, falta de atendimento médico e condições degradantes.
Apesar das denúncias, Luizianne destacou que a experiência do grupo “não se compara ao sofrimento do povo palestino”, citando milhares de presos e vítimas civis na região.
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, acompanhou o caso e atuou para garantir a libertação dos brasileiros. O Ministério das Relações Exteriores ainda não comentou as declarações da deputada sobre o tratamento recebido.
Fonte: Diário do Nordeste – PontoPoder.
