Luken Cesar Burghi Augusto, 43 anos, foi morto em confronto com policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na noite de sábado (9), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ele é apontado como um dos criminosos mais procurados do Brasil e apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC).
O homem estava foragido desde 2024 e era condenado a quase 47 anos de prisão pelo mega-assalto a uma empresa de transporte de valores em Araçatuba (SP). Na ação, ainda conforme o secretário, nenhum policial militar ficou ferido.
A morte de Luken foi confirmada pelo secretário Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, em suas redes sociais. Segundo ele, em uma abordagem de uma guarnição da Rota, o foragido teria apresentado resistência.
“Infelizmente, o indivíduo optou pelo confronto, atirou contra os policiais e não restou outra alternativa senão a neutralização”, afirmou Derrite.
Como foi a ocorrência
Segundo a ocorrência registrada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), policiais da Rota receberam a informação de que um homem procurado pela Justiça estava escondido em um endereço no bairro Ocian.
A abordagem ocorreu na Avenida Dom Pedro II, onde o suspeito teria disparado contra a equipe. Na reação dos policiais, Luken foi alvejado. Ele acabou morrendo no local.
No imóvel onde o foragido estava escondido foi encontrada uma pistola de calibre 9mm, munição, documentos com indícios de falsificação e estojos de munição. A arma apreendida passará por perícia para verificar se foi utilizada em outros crimes.
Quem é Luken
Luken ganhou notoriedade por participar, em 2017, do mega-assalto à empresa de transporte de valores Protege, em Araçatuba. Na ação, um policial foi morto e cerca de R$ 8 milhões foram roubados.
A Justiça condenou o líder do PCC a 46 anos, 11 meses e 10 dias de prisão. Porém, ele conseguiu fugir do sistema penitenciário no ano passado e, desde então, estava foragido
Via Diário do Nordeste