Enquanto a vereadora Bené Neta era desrespeitada em plenário pelo prefeito Leandro Cezar, num ataque grosseiro, machista e típico de quem não suporta ser contestado por uma mulher, a procuradora da Mulher da Câmara, vereadora Natalícia, silenciou.
Não reagiu. Não defendeu. Não disse uma palavra.
E tudo isso em pleno Agosto Lilás, mês de combate à violência contra a mulher.
Foi cobrada publicamente. Ignorou. Nenhuma nota, nenhuma explicação. Nada.
Quem ela representa? Porque quem assiste calada a uma cena de violência política de gênero, não representa mulher nenhuma. Representa o medo. Representa a omissão.
Se não tem coragem, que entregue o cargo.
Procuradoria da Mulher não é decoração institucional nem selfie em rede social. É função constitucional. É dever.
E quem se esconde no silêncio diante da violência, escolhe um lado.
Natalícia escolheu. E não foi o das mulheres.
Carlos Jardel