O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posicionou, nesta quarta-feira (16), contrário à inclusão do Pix no rol das investigações do governo estadunidense a respeito de práticas comerciais do Brasil. O pronunciamento foi publicado nas redes sociais do Governo pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).
"O Pix é nosso, my friend", diz a legenda. Na postagem, o Governo afirmou que o sistema de transações financeiras está causando um "ciúme danado". "Tem até carta reclamando da existência do nosso sistema Seguro, Sigiloso e Sem Taxas",continua.
Na esteira do discurso adotado por Lula desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a taxação de 50% sobre produtos brasileiros, a publicação acrescentou ainda que o Brasil é "soberano".
"Só que o Brasil é o quê? Soberano. E tem muito orgulho dos mais de 175 milhões de usuários do Pix, que já é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Nada de mexer com o que tá funcionando, ok?", concluíram.
Na esteira do discurso adotado por Lula desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a taxação de 50% sobre produtos brasileiros, a publicação acrescentou ainda que o Brasil é "soberano".
"Só que o Brasil é o quê? Soberano. E tem muito orgulho dos mais de 175 milhões de usuários do Pix, que já é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Nada de mexer com o que tá funcionando, ok?", concluíram.
Investigação sobre práticas comerciais do Brasil
Embora o Pix não tenha sido mencionado nominalmente no documento sobre a investigação aberta pelos EUA, o texto aponta "diversas práticas injustas" brasileiras que buscam garantir vantagens ao "sistema de pagamentos eletrônico desenvolvido pelo governo".
Interessados da área observam uma ação de lobby das grandes bandeiras de cartões que disputam espaço com o Pix. Contudo, a avaliação geral é de que não há espaço para que essa investigação avance.
Informações: Diário do Nordeste