Em resposta à denúncia de um camocinense que alegou ter seus direitos violados durante um atendimento no LAMAC, a coordenadora da unidade, Dona Conceição, se pronunciou sobre o ocorrido, garantindo que a instituição segue as normas legais e preza por um atendimento humanizado.
O episódio envolveu uma mulher grávida que, segundo o relato, teria sido ignorada por profissionais da saúde que não a atenderam de imediato, apesar da prioridade garantida por lei para gestantes. Além disso, o marido da paciente, ao tentar acompanhar o exame de ultrassonografia transvaginal de sua esposa, teria sido impedido de entrar no local, mesmo apresentando a Lei 14.737/2023, que assegura o direito de acompanhante para mulheres em consultas e procedimentos, com exceção somente para centros cirúrgicos e UTIs.
De acordo com Dona Conceição, a gestante não foi ignorada e recebeu o devido atendimento. A coordenadora explicou que o acompanhante da mulher que faria exame transvaginal não foi proibido de entrar. Ele teria sido orientado a guardar o celular, o que, segundo ela, foi uma medida necessária para evitar possíveis gravações do procedimento. O homem teria saído irritado e não permitiu que a sua esposa fizesse o exame. “Ele não guardou o celular, ficou alterado, médica e servidores ficaram nervosos e as demais gestantes que aguardavam atendimento”.
A coordenadora ainda acrescentou que a equipe do LAMAC sempre busca agir com respeito e dentro das normas, e que o pedido para que o celular fosse guardado tinha como objetivo a proteção da privacidade dos envolvidos, paciente e profissionais.
“Aqui no LAMAC, trabalhamos com seriedade, respeito às leis e prezamos pela humanização do atendimento. A nossa orientação é sempre a de manter um ambiente seguro e digno para todos. Não houve qualquer tentativa de desrespeitar o direito da paciente, mas sim uma ação dentro das normas de segurança e preservação do sigilo médico”, explicou a Coordenadora Conceição.
Carlos Jardel