Familiares, amigos e admiradores prestaram neste fim de semana a última homenagem a Ivanildo Vilar, de 50 anos, conhecido no meio artístico como o palhaço Tampinha. Proprietário do Circo Castelo Encantado, ele dedicou décadas de sua vida à arte de fazer rir, percorrendo o Ceará ao lado de sua trupe familiar.
O corpo foi velado no próprio circo, atualmente instalado no município de Acaraú. O sepultamento ocorreu neste domingo (22), no cemitério de Granja, cidade onde Ivanildo mantinha raízes.
A alegria que sempre marcou as apresentações do Circo Fantástico deu lugar à tristeza. A lona, que tantas vezes abrigou gargalhadas, se tornou cenário de despedida.
Ivanildo foi internado em um hospital de Acaraú após sentir fortes dores. A suspeita médica é de que ele sofria de complicações renais e na vesícula. Ele faleceu no sábado (21), enquanto aguardava transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A morte de Tampinha deixa um vazio no coração dos amantes da cultura popular e circense. Sua trajetória permanece como símbolo da resistência e do encanto dos circos tradicionais pelo interior do Ceará.
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