A educação pública de Barroquinha atravessa um momento crítico. A atual administração, sob a liderança do prefeito Jaime Veras e da secretária de educação Arteiriana Bento, tem adotado políticas que, em vez de valorizar os educadores, os penalizam sistematicamente.
Na atual gestão, os professores têm sofrido com a redução do auxílio deslocamento, com práticas de perseguição institucional, assédio moral por seus superiores, o não pagamento da gratificação inclusiva e cortes ilegais em vencimentos que são assegurados por lei. Como se não bastasse, no pagamento do mês de maio efetuado no início de junho, a gestão não pagou os professores que possuem carga horário ampliada e que atuam em regime de tempo integral, sob a alegação de que estariam cumprindo carga horária inferior à prevista.
A acusação, no entanto, não corresponde à realidade. Os docentes trabalham diariamente das 7h15 às 11h15 e das 13h às 17h e, em muitos casos, estendem sua jornada até as 11h40, por exigência do quinto tempo. Isso demonstra não apenas o cumprimento, mas o excedente da carga horária contratual, sem qualquer adicional por isso.
Estamos diante de um cenário de desvalorização e descaso. Enquanto os profissionais se dedicam além de seus limites, o poder público responde com cortes e desmotivação. O que se espera de uma gestão é o reconhecimento do papel fundamental dos professores na formação da sociedade não a redução de seus salários e o desmonte silencioso de suas condições de trabalho.
A situação expõe a falta de valorização e respeito da atual administração com os profissionais da educação, que enfrentam um cenário cada vez mais desafiador. Para muitos docentes, a sensação é de que, em Barroquinha, “nada é tão ruim que não possa piorar”.
É urgente dar um basta. A educação de Barroquinha não pode continuar nessa ladeira abaixo.