O prefeito de Barroquinha Jaime Veras acumula a terceira derrota consecutiva nos mesmos processos que investigam abuso de poder econômico e uso ilegal de recursos de campanha. A Justiça Eleitoral foi direta: não há mais espaço para manobras.
Na decisão mais recente, o juiz da 108ª Zona Eleitoral de Chaval, Gustavo Farias Alves, expôs a tentativa da defesa de usar embargos de declaração em sequência para atrasar o andamento processual. O juiz classificou os argumentos como “malabarismo retórico” e “manifestamente incabíveis”, rejeitando os embargos sem titubear.
As ações foram movidas pela coligação Barroquinha Meu Amor (Federação Brasil da Esperança – PT/PCdoB/PV) e apontam irregularidades no financiamento da campanha. Desde então, a estratégia da chapa tem sido evitar o debate direto sobre os fatos, apostando em recursos protelatórios ,todos rejeitados.
Primeiro veio a sentença de mérito reconhecendo as irregularidades. Depois, os embargos, considerados infundados. Agora, a Justiça rechaça uma nova rodada de recursos com base na Súmula 01 do TRE-CE, que veda o uso de embargos como forma de rediscutir o que já foi decidido.
O processo entrou em rota de colisão com a paciência do Judiciário. A defesa ainda aposta em recursos protocolados, mas diante da clareza e firmeza das decisões anteriores, a perspectiva é de desfecho desfavorável. Em vez de uma campanha, Jaime Veras construiu um caso. E ele não é de sucesso.
Carlos Jardel