A primeira eleição suplementar do Ceará após o pleito de 2024 será realizada em Senador Sá no dia 6 de julho de 2025, após a cassação dos mandatos de Bel Júnior (PP) e Profª. Maria (PP) pela prática de abuso de poder político e econômico, confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE). A chapa foi condenada por organizar um evento de campanha com recursos públicos, onde ocorreu showmício e distribuição de brindes. A defesa dos envolvidos recorreu da decisão.
Barroquinha, outro município cearense, também enfrenta o risco de eleições suplementares, após Jaime Veras (PSD) e Carmen Lúcia (PSD), prefeito e vice-prefeita, terem seus mandatos cassados por abuso de poder político e econômico, além de desvio de recursos do Fundo Eleitoral. As decisões, que envolvem o uso indevido de meios de comunicação durante a campanha e manipulação de fundos destinados a minorias, ainda estão sendo analisadas pelo TRE-CE, mas o processo já apontou para novas eleições. O prefeito Jaime Veras criticou a oposição e afirmou que recorrerá das decisões.
A possibilidade de outras eleições suplementares no Ceará também está em aberto, com processos em andamento em municípios como Alto Santo, Santa Quitéria, e Aurora, que enfrentam acusações semelhantes de abuso de poder e fraudes eleitorais. No caso de Senador Sá e Barroquinha, a realização dessas eleições reflete a tensão política e os desafios relacionados à judicialização das disputas eleitorais na região.
Conforme calendário fixado pelo TSE, as próximas eleições suplementares de 2025 podem acontecer nas seguintes datas, sempre no primeiro domingo de cada mês:
- 8 de junho;
- 6 de julho;
- 3 de agosto;
- 14 de setembro;
- 5 de outubro;
- 9 de novembro;
- 7 de dezembro.
Carlos Jardel
Informações do DN