Golpe? Não!Só um estudo acadêmico, claro.
Em depoimento ao STF, o general Marco Antônio Freire Gomes confirmou que, após perder as eleições de 2022, Bolsonaro reuniu-se com militares para discutir... digamos, hipóteses criativas de ruptura institucional. Segundo o general, o então presidente trouxe documentos com “considerandos jurídicos” sobre GLO, Estado de Defesa e outras ideias típicas de quem não aceita perder , mas tudo isso, claro, sob o nobre pretexto de “estudos”.
O ex-comandante do Exército ainda afirmou que, apesar das conversas sobre medidas excepcionais, os militares lembraram Bolsonaro que golpe sem base legal e apoio político pode acabar mal, especialmente para quem assina o papel.
E não foi só ele: o brigadeiro Baptista Júnior também achou a proposta meio... criminosa. Freire Gomes disse que jamais prenderia Bolsonaro, mas o alertou do óbvio: tentar golpe com PowerPoint jurídico não anula a lei.
O ministro Alexandre de Moraes não deixou passar: perguntou se o general estava mentindo agora ou mentiu antes, ao omitir que o almirante Garnier se colocou à disposição para a “aventura”.
Enquanto isso, um empresário aliado do PL ajudava a montar um "estudo técnico" sobre fraudes nas urnas, provavelmente com a mesma credibilidade de uma corrente de WhatsApp.
Carlos Jardel