A 1ª Sessão Ordinária do Poder Legislativo de Camocim, realizada na noite de ontem, quarta-feira (05) foi marcada pela falta de autoridade do presidente Emanoel Vieira e por uma postura autoritária.
Tudo começou com o pronunciamento do vereador Dinho do Frango, que, sem abordar temas de interesse da comunidade, utilizou a tribuna exclusivamente para atacar a vida profissional do vereador Marcos Coelho.
Marcos Coelho havia obtido êxito em uma causa trabalhista ao defender um ex-funcionário de Dinho do Frango, que, enquanto patrão, não pagou os direitos previstos em lei. Um assunto que, portanto, nada tinha a ver com as atividades parlamentares.
O presidente Emanoel Vieira reconheceu a ofensa e concedeu direito de resposta a Marcos Coelho, que faria uso da palavra ao final da sessão. No entanto, sem qualquer justificativa, voltou atrás e retirou o direito concedido ao vereador de oposição, que imediatamente protestou contra a decisão incoerente.
Em resposta, Emanoel Vieira agiu de forma autoritária e ainda chamou Marcos Coelho de “moleque”. Sua postura não apenas compromete sua própria imagem, mas também prejudica a credibilidade da Câmara Municipal, desqualificando-o para o exercício da função que ocupa.
Alfinetada
O presidente da Câmara deve obediência à Lei Orgânica e ao Regimento Interno, mas Emanoel Vieira tratou na abertura dos trabalhos do Poder Legislativo neste ano como se fosse um espaço de domínio pessoal.
Lamentável!
Carlos Jardel
