A primeira sessão legislativa ordinária de 2025 foi um desastre. Lamentavelmente, foi possível perceber, na fala dos vereadores, uma queda drástica na qualidade técnica, tanto da bancada da situação quanto da oposição. Alguns vereadores, inclusive, entraram em silêncio e saíram do mesmo jeito, totalmente alheios ao universo parlamentar e às reais demandas da população.
Os veteranos, contudo, conseguiram salvar o debate, que, apesar de acalorado e propositivo, se manteve inteligente, político e democrático — como se espera de um plenário. Entre eles, se destacaram Marcos Coelho, Juliano Cruz, Emanoel Vieira, Kléber Veras, Iracialda e Neire do Dão.
O James do Peixe, com vários mandatos no currículo, embora semi-analfabeto, insistiu em discursar na tribuna. Tentou ser útil, mas acabou apenas reafirmando o que já se sabia: um parlamentar inútil que se limita a proferir grosserias.
Jeová Vasconcelos, outro veterano, membro do famigerado trio “Raparigas do Cabaré” — uma referência bem infeliz à sua atuação — fez um discurso entediante, tentando defender algo indefensável.
Quanto aos estreantes, aplausos para os da bancada Aguiar, que, mesmo gaguejando e falando pouco, sem nada de relevante para o bem do povo ou para o fortalecimento da legislatura, deixaram suas mensagens na tribuna. Como se fosse ensaiado, fizeram elogios exagerados ao deputado Sérgio Aguiar e à prefeita Betinha.
Concluindo: até parece loucura, mas é possível sentir falta de alguns piores de legislaturas passadas.
E foi assim!
Carlos Jardel