O processo seletivo da Prefeitura de Camocim não apresenta critérios objetivos, nem tão pouco transparência. É baseado apenas em análise de currículos e entrevistas, modelo que compromete a transparência e abre espaço para subjetividades e favorecimentos de natureza política.
Sem provas eliminatórias, quadro de vagas definido ou informações claras sobre remuneração, o processo afronta padrões legais. O Ministério Público já se posicionou contra seleções sem provas objetivas, considerando a análise de títulos uma etapa complementar, e não substitutiva.Além disso, o processo é efetivado pela própria prefeitura.
Em Granja, por exemplo, a seleção é realizada por uma empresa especializada, com prova objetiva, análise de títulos sendo acompanhado pelo próprio Ministério Público.
É urgente que as autoridades intervenham em Camocim para garantir uma seleção justa, transparente e isenta de irregularidades.
Carlos Jardel