Comunicação de governo se faz com seriedade, não com palhaçada. - Revista Camocim

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Comunicação de governo se faz com seriedade, não com palhaçada.



A atual gestão de Jijoca, sob o comando de Leandro Cezar, já vinha dando sinais de fragilidade, mas agora parece ter mergulhado de vez no absurdo. Em meio aos boatos sobre a possível saída do Dr. Maurício da Secretaria de Saúde, esperava-se que o próprio prefeito ou, no mínimo, o secretário viesse a público esclarecer a situação. Mas, para surpresa de todos, quem apareceu para "defender" a gestão foi uma espécie de emissário da prefeitura... fantasiado de palhaço. Isso mesmo. Em vez de seriedade, profissionalismo e compromisso com a verdade, a prefeitura de Jijoca optou por transformar a comunicação oficial em um espetáculo de mau gosto.


Aqui é preciso fazer um discernimento importante: ser palhaço é uma profissão respeitável, que exige talento, dedicação e carisma. O que vimos em Jijoca, no entanto, foi outra coisa. Comunicação de governo não pode se basear em teatralidades desnecessárias, ainda mais quando o município enfrenta problemas reais que exigem soluções concretas. Se a prefeitura se comporta como um picadeiro, como esperar que a população leve a gestão a sério?


Bastidores 


E enquanto o governo se esconde atrás de pantomimas, nos bastidores as movimentações continuam. De acordo com informações de fontes seguras, Dr. Maurício está recebendo pressões da membros da própria base. E sabe quem já estaria se preparando para assumir a pasta da saúde ? Ele mesmo: Douglas Holanda!, o popular “soco nos beiços”. Figura cada vez mais influente na gestão, Douglas já acumula funções estratégicas – chefe de gabinete, responsável pelo esporte, ex-secretário de administração e agora, ao que tudo indica, o próximo secretário de saúde, caso Maurício entregue o cargo.


Em tempo: Daqui a pouco, Leandro Cézar pode dispensar metade do secretariado e deixar tudo nas mãos de Douglas, dos parentes e do “boca de bodó”.


Alfinetada 


Alô "boca de bodó": para expressar o que penso, não preciso de peruca, batom ou trejeitos espalhafatosos. Falo de cara limpa, com seriedade e respeito pela inteligência do povo. Se o governo de Jijoca quer credibilidade, precisa entender que comunicação pública se faz com verdade, clareza e responsabilidade – não com performances dignas de um espantalho de roça.


Jijoca merece um governo à altura de sua gente, e não um show de improviso mal ensaiado.


Carlos Jardel