O "Meu Santo" não é santo nem nome, mas é um caso de honestidade intelectual concordar com o Mário. - Revista Camocim

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

O "Meu Santo" não é santo nem nome, mas é um caso de honestidade intelectual concordar com o Mário.



O vereador Emanoel Vieira, figura que escandalizou o parlamento municipal como protagonista do filme "Raparigas do Cabaré, Minha Alma ao Capiroto", por certo não é o símbolo da integridade política. Ele também atuou na novela "Confesso meu Crime", contra Régis da Ipu. Ou seja, ele é tudo o que, ao longo dos últimos anos, este blog afirmou ser.


Porém, por uma questão de honestidade intelectual, é justo concordar com o elogio do vereador Mário Roberto durante a última sessão ordinária desta legislatura. Ele afirmou:


"Eu me sinto também na obrigação de publicamente reconhecer os seus grandes feitos à frente do parlamento camocinense. De fato, sem desmerecer qualquer um dos que já passaram pela presidência, Vossa Excelência conseguiu aproximar o poder legislativo do povo de Camocim. Deu ainda mais vida a essa casa, sou seu amigo pessoal, seu irmão de igreja, e a gente sabe reconhecer as diferenças e colocá-las no devido âmbito. Quando a gente tem essa maturidade, é importante fazer esse reconhecimento para que as pessoas possam perceber o que nós temos de bom e que isso seja bem aproveitado."


Mário também reconheceu o bom trato que Vieira deu à oposição.


Logicamente, Emanoel, apesar de ser religioso, não é um santo redentor ou promotor da boa legislatura. Ainda assim, é um dos menos ruins e, pelo menos, qualifica o debate. Para esse propósito, ele é bem preparado: um técnico com certas virtudes que faltam aos outros membros de seu grupo político.


No entanto, espero que ele não seja reeleito, pois existe uma clara pretensão de se perpetuar no poder para, "dentre outras coisas", proteger o governo da oligarquia Aguiar. É hora de a presidência passar para as mãos da oposição.


Oposição e  situação ainda não definirsm chapa.  Seus líderes políticos ainda não se manifestaram.


Carlos Jardel