Plano de militares bolsonaristas era envenenar Lula e explodir Moraes, aponta documento - Revista Camocim


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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Plano de militares bolsonaristas era envenenar Lula e explodir Moraes, aponta documento

 


O plano "Punhal Verde e Amarelo", apreendido com o general reformado do Exército Mário Fernandes - ex-secretário-executivo da Presidência do governo Bolsonaro -, previa o assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, por envenenamento ou "uso de químicos para causar um colapso orgânico", considerando a vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais do petista.⁠

No planejamento dos militares presos nesta terça-feira, 19, na Operação Contragolpe, Lula era tratado pelo codinome "Jeca" e seu vice, Geraldo Alckmin, era "Joca".⁠

Os detalhes constam da representação da Polícia Federal pela prisão do general reformado do Exército Mário Fernandes; dos "kids pretos" Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo - militares com especialização em Forças Especiais; e do policial federal Wladimir Matos Soares.⁠

Plano foi montado no governo Bolsonaro⁠

O general era o guardião do ousado plano montado ainda no governo Bolsonaro. O documento também trazia detalhes sobre a possível execução de Moraes e de Alckmin. Segundo a Polícia Federal, o arquivo "continha um verdadeiro planejamento com características terroristas".⁠

Na visão dos investigados, segundo a PF, a "neutralização" de Lula "abalaria toda a chapa vencedora, colocando-a, dependendo da interpretação da Lei Eleitoral, ou da manobra conduzida pelos 3 Poderes, sob a tutela principal do PSDB". Já a morte de Alckmin "extinguiria a chapa vencedora".⁠


O POVO