Na última sexta-feira, 08/11, um caso de agressão a uma criança autista foi registrado na Escola José Valdir, envolvendo um funcionário que estava auxiliando na sala de aula. Segundo os familiares, a mãe e o padrasto já desconfiavam de algo devido ao comportamento da criança, que evitava frequentar as aulas e escondia o uniforme para não ser obrigada a ir à escola.
Preocupado com a situação, o padrasto foi até a escola pouco antes do horário de saída e presenciou o momento em que o funcionário, sem perceber sua presença, deu tapas no peito da criança e a forçou a se sentar. Ao ser questionado, o funcionário alegou que a criança estaria mentindo.
Indignado, o padrasto levou a criança para realizar um exame de corpo de delito e, em seguida, procurou o Conselho Tutelar para denunciar a agressão. No entanto, o Conselho Tutelar, em vez de encaminhar o caso ao Ministério Público, orientou o padrasto a registrar a denúncia na Delegacia de Polícia.
Diante da situação, o padrasto registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, que deverá investigar o caso para responsabilizar os envolvidos.
Carlos Jardel
