Os candidatos Roberto Canuto e Guilhermina Canuto, aspirantes aos cargos de vice-prefeito e vereadora em Jijoca de Jericoacoara, estão em apuros. A recente condenação imposta pela Justiça Eleitoral é um duro golpe que pode comprometer suas campanhas e futuras pretensões políticas. Em uma decisão firme, a juíza eleitoral Ana Celina Monte Studart Gurgel não só aplicou uma multa pesada de R$ 5.000,00 para cada um, mas também determinou medidas imediatas para a retirada da propaganda eleitoral ilegal – o que ainda pode se tornar uma bola de neve de problemas para os candidatos.
O motivo? Os candidatos estavam usando um veículo para divulgar propaganda política irregular, em total desacordo com a legislação eleitoral. O adesivo colado em uma Hilux ultrapassava o limite de 0,5 m² permitido para esse tipo de publicidade, o que configura o temido "efeito outdoor", proibido nas eleições. Mas o que parecia apenas uma infração simples agora ameaça se transformar em algo muito maior.
Caso Roberto Canuto não remova imediatamente a propaganda do veículo, ele será obrigado a pagar uma multa diária de R$ 2.000,00. E não se engane: se houver a menor hesitação, o descumprimento da ordem judicial pode escalar para uma acusação ainda mais grave – crime de desobediência.
Sim, você leu certo: crime de desobediência. Isso significa que os candidatos não estarão apenas enfrentando o pagamento de multas vultuosas. A insistência em manter a propaganda irregular pode colocá-los em sérios problemas legais, levando a consequências que vão muito além do âmbito eleitoral. A imagem pública pode sair manchada, e as chances de vitória nas urnas, seriamente comprometidas.
Agora, o medo paira sobre as campanhas. A sombra de multas diárias, a ameaça de processos criminais e a perda de credibilidade podem desestabilizar completamente qualquer estratégia eleitoral. E, para quem acha que pode desobedecer as ordens da Justiça, o caminho é um só: um futuro político sombrio e incerto.
Carlos Jardel