Moradores da comunidade Flamenga do Major e adjacências, em Camocim, protestam contra a construção de um cemitério na localidade, empreendimento do grupo Funerário Plamovir. Eles fincaram uma placa nas margens do terreno para chamar atenção da prefeita Elizabete Magalhães, que tem se mostrado indiferente aos clamores dos moradores.
Em maio deste ano, representantes das comunidades se reuniram com os representantes do grupo Funerário que pretende construir o Cemitério e com representantes do governo municipal, na ocasião, os moradores demostraram a insatisfação com os malefícios para a região.
O principal questionamento envolve os potenciais prejuízos ambientais, como a poluição dos aquíferos subterrâneos e do solo da região.
Essas comunidades não dispõem de saneamento básico e se abastecem de poços artesianos, que podem ser ameaçados pela toxicidade do necrochorume e pela presença de microrganismos patogênicos produzidos no cemitério, impactando negativamente o meio ambiente e a saúde pública.
Os moradores pretendem judicializar o caso, através denúncia ao Ministério Público.
Na Câmara de Vereadores
O vereador Marcos Coelho protocolou requerimento solicitando informações da Autarquia Municipal do Meio Ambiente. Até o momento, as informações não foram repassadas.
Carlos Jardel