Por Frota Neto.
Embora eu não tenha um conhecimento profundo sobre segurança pública, é evidente que, ao contrário do que afirmam os defensores da oligarquia Aguiar, a prefeita de Camocim deveria estar ativamente envolvida no combate à violência. Como principal liderança do município, ela tem a responsabilidade de representar a população, para quem a segurança pública é uma prioridade. A criação da “Secretaria Municipal de Segurança Pública”, mesmo que pareça um elefante branco, sugere a existência de uma estrutura voltada para a segurança, e não para atividades superficiais ou espetaculares, como o “trenzinho da alegria”.
Mas, respondendo, porque a segurança em Camocim não avançou com a criação da Secretaria Municipal, digo: por incompetência e falta de vontade! E foi uma pasta criada para empregar aliados políticos da gestora e não para trabalhar para a população.
É fato que o Governo do Estado fica com a maior fatia da responsabilidade, mas, por ofício, a prefeita deveria ser a figura mais engajada e proativa, considerando seu papel e posição na administração municipal. No entanto, ao longo dos últimos quatro anos, ela não tomou medidas significativas para melhorar a segurança em Camocim.
Para resolver a situação, é essencial que a Secretaria Municipal de Segurança Pública comece a funcionar efetivamente, colaborando com as polícias e interagindo com a comunidade por meio de associações e representações locais. Também é crucial investir na Guarda Civil Municipal e no Departamento Municipal de Trânsito, órgãos, que foram abandonados e sucateados devido à falta de ação.
Além disso, a prefeita deve exigir dos órgãos estaduais e dos políticos ações eficazes para enfrentar a violência que preocupa a população.