O que se sabe sobre o incêndio no plenário da Assembleia Legislativa do Ceará - Revista Camocim

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sexta-feira, 21 de junho de 2024

O que se sabe sobre o incêndio no plenário da Assembleia Legislativa do Ceará


Um incêndio atingiu o Plenário 13 de Maio da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) e salas próximas ao local onde acontecem as sessões legislativas no início da tarde desta quinta-feira (20), no Dionísio Torres, região central de Fortaleza. Debelado pouco antes das 14h, o sinistro não ocasionou mortes, mas algumas pessoas que estavam no interior do prédio tiveram que ser atendidas por equipes médicas devido a inalação de fumaça. 


Não acontecia nenhuma sessão no momento do episódio. Diversos parlamentares, inclusive o presidente da Alece, Evandro Leitão (PT), estavam no Palácio da Abolição, por conta da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que cumpriu agenda na Capital cearense nesta quinta.  


Equipes de reportagem do Diário do Nordeste acompanharam os desdobramentos da ocorrência, desde a ação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), o resgate das pessoas que estavam no interior do prédio e, já no fim da tarde, o pronunciamento do chefe do Legislativo Estadual, quando convocou uma coletiva de imprensa para esclarecer o fato.  


Organizamos um compilado das informações apuradas no decorrer do dia, com um extrato do que se sabe até agora sobre o incêndio e quais medidas já foram tomadas até então. Entenda: 


1) O QUE ACONTECEU 


Era por volta do meio-dia quando os primeiros sinais de fumaça começaram a serem vistos por quem passava pela Avenida Desembargador Moreira. A nuvem de fumaça cinza saía do plenário do Legislativo estadual. As informações preliminares já apontavam que a área foi isolada de imediato e os prepostos do Corpo de Bombeiros já faziam o trabalho de combate das chamas nos momentos iniciais.


Segundo a Casa Legislativa, em comunicado enviado logo no início da tarde, a companhia de Bombeiros do local reagiu às chamas e evacuou agilmente o endereço. Além do grupo de bombeiros militares, a corporação enviou outras sete viaturas de combate ao fogo e de salvamento. Superada a primeira etapa de combate, os agentes passaram a atuar no rescaldo da estrutura — processo minucioso de resfriamento do ambiente. 


A assessoria de imprensa do CBMCE confirmou à reportagem, por meio de nota enviada por volta das 15h30, o controle do incêndio. Conforme o texto, "a corporação foi acionada ao meio-dia e rapidamente iniciou a operação". 


"Além dos 32 bombeiros lotados na Companhia de Combate a Incêndio da Assembleia, 20 militares, integrantes de sete outras guarnições de quartéis diversos, estiveram presentes no local" detalhou. Naquele momento, pelo que informou, era realizado o rescaldo, "buscando garantir a total extinção do fogo e prevenindo o surgimento de novos focos". 


"Uma mulher que trabalha na Assembleia inalou fumaça e, após ser atendida no local, foi encaminhada para uma unidade hospitalar", acrescentou. 


De acordo com o relato de pessoas que estavam no local, o fogo teria iniciado em uma cantina da Assembleia Legislativa. A versão, no entanto, não foi confirmada pelas autoridades. Outras testemunhas relataram que não estaria ocorrendo sessão plenária no momento do incêndio. Alguns parlamentares e suas equipes estavam no prédio e uma atividade formativa do Programa de Prevenção à Violência (Previo) acontecia em um dos auditórios do complexo de comissões.  


Uma das parlamentares foi a deputada estadual Lia Gomes (PDT), que relatou o que ocorreu. "Eu estava no meu gabinete, escutei uns gritos e pensei que fosse alguém com uma arma, porque o pessoal gritava 'polícia, polícia!'", contou a pedetista à reportagem. "Quando olhei já vi uma fumaça vindo. Nesse momento eu desci correndo e não voltei para o gabinete. No final da escada a visibilidade já estava complicada, não consegui enxergar nada", descreveu à reportagem.  


Já o deputado Carmelo Neto (PL) estava em uma reunião no gabinete quando foi comunicado por um assessor sobre as chamas. "Quando abri a porta do gabinete dava claramente para ver a fumaça". Ele também diz não ter ouvido o sistema de alarme. Quando o fogo se alastrou pelo plenário, numa transmissão ao vivo nas redes sociais, o político mostrou a fumaça dentro do prédio da Casa Legislativa e funcionários deixando o local. 


Diário do Nordeste