Até o momento, o CT - Conselho Tutelar de Camocim não se manifestou — quando deveria — sobre o caso que envolve um professor/diretor que agrediu uma criança com autismo na Escola Deputado Murilo Aguiar. A pergunta é: por quê?
Os conselheiros recebem mensalmente dois salários mínimos, fora as horas extras, para atuarem na proteção das crianças, assegurando que os direitos preconizados no Estatuto da Criança e do Adolescente prevaleçam.
O caso em questão repercutiu fortemente na cidade e região. O Conselho, o mais relevante instrumento em defesa das crianças, teria a obrigação moral de, pelo menos, demonstrar três linhas de solidariedade à criança e aos pais atípicos.
Até o momento, a senhora Rosane, mãe da criança agredida, não recebeu uma mísera ligação de algum conselheiro.
O silêncio do CT é negligente e configura-se como uma forma de “passar pano” para o agressor.
Carlos Jardel