Primeiro, falaremos do “portal pirata de desinformação”, alimentado por membros da oposição de Jijoca de Jericoacoara, que não tem endereço, telefone de contato e que ninguém assina as postagens, coisas básicas para quem trabalha com comunicação de forma séria e responsável. Ou seja, a tal página, no Instagram, é coisa de gente desonesta, anti-democrática, covarde e sem espírito público. É um troço tão descarado que, na maior cara de pau do mundo, se identifica com a frase: “informação com credibilidade”.
Qual a credibilidade da covardia? Resposta: credibilidade zero! O que custa colocar a cara a tapa, como fazem as pessoas honestas e convictas de suas ideologias politicas? Resposta: não custa nada! Seria até mais nobre e produtivo para o debate público, porém, esse tipo de gente não costuma ter virtudes e acredita piamente que a Internet é terra sem lei.
Bom, mas o Ministério Público e a Justiça já estão no faro dessas quadrilhas organizadas, que agem contra as leis no universo virtual. Um dia ela alcança e pune.
Agora, falemos da mentira mais recente divulgada pelo dito portal da oposição, cujo titulo do disparo criminoso afirma: “Em leilão, na Bolsa de Valores, prefeito vende Jericoacoara por R$ 61 milhões”. Ora, sem querer ofender os quadrúpedes de orelhas avantajadas, mas, até um asno consegue entender que essa manchete reflete apenas a alma sebosa de quem postou e o desejo ardente de ver o turismo de Jericoacoara falido para proveito politico de uma cambada de incompetentes, de A a Z.
Mesmo que o prefeito quisesse, ele não poderia vender o Parque Nacional de Jericoacora. Nem ele e nem ninguém — e os desonestos intelectuais da oposição sabem disso —. Primeiro, pelo caráter público-nacional do Parque, gerido pelo Governo Federal por meio direto do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade — ICMBIO.
Segundo, o que ocorreu na Bolsa de Valores, em São Paulo, não foi uma venda, como desejou a oposição: foi um leilão para a concessão de 30 anos para a iniciativa privada administrar o Parque, obedecendo um rigoroso edital com cláusulas comprometedoras, beneficiando o meio ambiente e a comunidade local.
Terceiro, o Leilão não foi promovido pela prefeitura, e sim pelo Governo Federal.
Quarto, entenda, rapidinho, a diferença entre venda [privatização] e concessão.
— A privatização ocorre com a venda de bem público a uma empresa. É como se fosse a venda de um imóvel, em que o bem é transferido definitivamente para o comprador. Já a concessão é como um aluguel, em que o uso é permitido apenas por um período determinado. Nos casos de concessão, as condições para a exploração do serviço, ou manutenção do espaço, são bastante claras e registradas em contrato.
Quinto, voltaremos a falar sobre assunto. Aguarde.
Carlos Jardel