'Busca de consenso': PT de Fortaleza deve adiar definição de nome para a Prefeitura em 2024 - Revista Camocim

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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

'Busca de consenso': PT de Fortaleza deve adiar definição de nome para a Prefeitura em 2024


A menos de um ano das eleições e em meio à disputa entre pré-candidaturas dentro do próprio partido, o PT Fortaleza realizou um encontro da executiva municipal para avaliar os cenários para o pleito do próximo ano. Conforme o presidente da sigla na Capital, o deputado estadual Guilherme Sampaio (PT), os dirigentes sinalizaram o interesse em tomar decisões consensuais.


A executiva ainda indicou que a escolha do nome para liderar a chapa no pleito deve ficar mesmo para 2024. A discussão será ampliada para o diretório da legenda na Cidade. Um novo encontro foi marcado para a próxima terça-feira (7), com horário e local ainda a ser definido.


“Se eu pudesse resumir o sentimento ou os resultados desta reunião de hoje em uma palavra é unidade (...) avaliamos a força de uma candidatura desse campo político que foi vitorioso em 2022 e a importância de construirmos uma tática eleitoral que garanta a unidade da base do governador Elmano de Freitas em Fortaleza em 2024”

GUILHERME SAMPAIO

Presidente do PT Fortaleza


Atualmente, o PT tem três pré-candidaturas postas: a da deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins e a dos deputados estaduais Guilherme Sampaio e Larissa Gaspar. O petista Arthur Bruno, assessor de assuntos municipais do Governo do Ceará, também é apontado por alguns integrantes da sigla como um possível postulante.


Além deles, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Evandro Leitão, que está em processo de saída do PDT, também é cotado para se filiar e liderar uma chapa petista.


“Não precipitarmos nenhuma decisão sem que a gente faça um esforço compartilhado buscando um consenso progressivo dentro do partido ou uma ampla maioria em torno das definições que a gente tem que tomar para montar uma chapa, para apresentar nomes para os partidos aliados”, ressaltou Sampaio.


Ele reforçou ainda que, além da unidade interna na sigla, também é preciso buscar alinhamento com o PCdoB e o PV, legendas federadas ao Partido dos Trabalhadores.


“CONSENSO PROGRESSIVO”


De acordo com o presidente do PT Fortaleza, a reunião desta quarta-feira também serviu para que a executiva definisse como “mais relevante” a criação do “tempo necessário para que o consenso progressivo vá sendo construído”. A intenção dos dirigentes é definir uma candidatura única na sigla e evitar a ida para as prévias.


O impasse ocorre porque nenhuma corrente petista sozinha possui nem perto da maioria do apoio necessário para bancar uma candidatura, ainda que sem apoio das outras. Ao todo, o diretório é composto por 46 pessoas.


“Eu, como presidente do PT, vou perseguir exaustivamente a unidade e a busca de um consenso. Isso é possível, como está demonstrado nesta reunião. E, quando não temos consenso, vamos buscar uma ampla maioria para uma determinada tese. Quando a gente chega nos prazos das definições e não alcançamos esse consenso, temos nossos mecanismos democráticos que, no momento oportuno, poderão ser utilizados. Isso, para o PT, não é nenhum problema” 

GUILHERME SAMPAIO

Presidente do PT Fortaleza


“Nós consideramos que Fortaleza tem uma especificidade (...) nós não podemos tratar o calendário de definições eleitorais do PT do mesmo jeito que nós vamos tratar o calendário de definições eleitorais dos outros 5.500 municípios do Brasil, que tem características absolutamente distintas”, reforçou Guilherme Sampaio.


Com esse tempo, aponta o presidente do PT Fortaleza, também será possível que lideranças políticas como o ministro da Educação Camilo Santana e o governador Elmano de Freitas possam se manifestar.


MUDANÇAS NO DIRETÓRIO


Guilherme Sampaio ainda comentou sobre a crítica feita por alguns petistas de que houve troca de nomes do diretório municipal nos últimos dias como um esforço para atingir o consenso de dois terços para evitar que a decisão do nome para liderar a chapa fosse levada para as prévias.


Na avaliação de um filiado em entrevista ao colunista e editor de Política do Diário do Nordeste, Wagner Mendes, o tiro saiu pela culatra. "Se alguém estava querendo dar o golpe, foi fracassado", disse. "Eles acham que o PT funciona igual aos outros partidos", declarou.


Sampaio negou que as mudanças tivessem esse intuito e classificou as acusações como “despropositadas” e um “ruído de comunicação”. 


“O que houve e há constantemente dentro do PT — isso não diz respeito a esse momento — é que as chapas têm a prerrogativa de fazer a substituição de dirigentes (...) Isso acontece toda hora, então é natural que, no momento em que o partido vai tomar deliberações importantes, aquelas substituições de pessoas que já não fazem mais parte daquela chapa ou não estão disponíveis para compor o diretório, sejam feitas, isso é natural”, concluiu. 


Diário do Nordeste