Governo fracassado e projeto político definhando foi o que ficou cristalino na decisão do vereador Erivaldo ao romper com o prefeito Jaime Veras e selar aliança com o ex-prefeito Ademar, na tarde desta segunda-feira (13). Oposição organizada e liderança forte é o outro lado da moeda mostrada também pelo vereador Erivaldo.
Jaime Veras esgotou a satisfação do agora ex-aliado, não cumpriu promessas de campanha e aproveitou o pleito estadual para, com Sérgio Aguiar, fazer novas promessas, que também não saíram do papel.
É uma teoria de simples compreensão o que ocorre em Barroquinha: Jaime Veras ganhou a eleição - placar apertadíssimo, podemos dizer: foi um empate técnico - mas não ganhou o poder total, porque a oposição, comandada pelo professor Ademar, também subiu ao pódio com a força do poder legislativo.
Jaime não sabe governar. A gestão é recheada de secretários incompetentes e desastrados. O município não contempla uma obra de grande relevância e nem ações que signifiquem avanços na administração.
A oposição esbanja profissionalismo, técnica, liderança e responsabilidade. Emplacou várias denúncias que obtiveram êxito na Justiça, barrando desmandos do governo.
Jaime Veras desagrada eleitores e perde aliados. Pegunto: como se perde aliados com a máquina na mão?
Ademar agrega!
Jaime Veras é apadrinhado por um deputado insignificante e sem serviços prestados na região. A cidade que ele, Sérgio Aguiar, acredita mandar - Camocim - a gestão é feita por uma laranja, também incompetente e inexpressiva.
Ademar é aliado de um dos deputados mais influentes no estado do Ceará, líder do governo, trabalhador, doutor na arte de fazer política e de administrar: quando prefeito, Romeu Aldigueri, tirou Granja do fundo do poço e a transformou em uma máquina referencial de gestão pública para a região e estado.
Estes pontos pesam na balança a favor da oposição. 2024 já chega.
Carlos Jardel