Brasileiros que tentam deixar Gaza conseguem chegar ao sul do território e têm janela de seis horas para cruzar fronteira - Revista Camocim

Clique na imagem para mais informações

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas


Clique na imagem e fale com a gente

Em Camocim, hospede-se nos hotéis Ilha Park e Ilha Praia Hotel. Clique na imagem e faça sua reserva




sábado, 14 de outubro de 2023

Brasileiros que tentam deixar Gaza conseguem chegar ao sul do território e têm janela de seis horas para cruzar fronteira


Depois de ter a viagem adiada por conta de novos bombardeios, o grupo de 19 brasileiros que tenta deixar a Faixa de Gaza conseguiu embarcar novamente em um ônibus fretado pela Embaixada do Brasil na Palestina e chegou ao sul do território neste sábado (14), segundo o embaixador brasileiro, Alessandro Candeas.


O grupo conseguiu fazer o trajeto entre o abrigo no norte de Gaza, onde estavam, e a cidade de Khan Younes no sul, e aguardavam sinal verde da Embaixada do Brasil na Palestina para seguir até a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.


Eles têm agora uma janela de poucas horas para conseguir cruzar a fronteira.


Segundo fontes das negociações entre Egito, Israel e Estados Unidos ouvidas pela agência de notícias Associated Press e pela rede de TV Al-Jazeera, as partes chegaram a um acordo para abrir a fronteira entre o sul de Gaza e o Egito - que está fechada desde o início da guerra entre Hamas e Israel.


Mas fontes de Washington disseram à Al-Jazeera que a fronteira ficará aberta entre meio-dia e 17h no horário local (entre 06h e 11h no horário de Brasília).


Os brasileiros serão levados até a cidade de Khan Younes e, de lá, tentarão cruzar a fronteira de Gaza com o Egito, em Rafah, para depois embarcar em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) no Cairo até o Brasil.

Mais cedo, a agência de notícias Associated Press afirmou, com base em fontes do governo egípcio, que Egito e Israel conseguiram chegar a um acordo para abrir a fronteira entre o sul de Gaza e Rafah, no nordeste do Egito.


Esse corredor durará apenas durante a tarde deste sábado, e só cidadãos estrangeiros poderão passar por ele, segundo o acordo.


A viagem entre o abrigo de onde o grupo saiu, no norte de Gaza, e a fronteira sul deve durar cerca de duas horas. O trajeto é de apenas 25 quilômetros - em tempos normais, duraria cerca de 30 minutos.


Mas a previsão é de duas horas por conta da situação no território, e a viagem pode demorar ainda mais, caso haja novos bombardeios de Israel.


O motorista do ônibus, segundo o grupo, disse não haver informações sobre bombardeios na rota. O embaixador Alessandro Candeas afirmou também que a Embaixada informou a placa e o modelo do ônibus a autoridades de Israel e ao Hamas, que governa e controla a Faixa de Gaza.


Segunda tentativa


Mais cedo, os brasileiros chegaram a colocar bagagens no porta-malas do ônibus, mas, por conta de informações sobre novos bombardeios de Israel no trajeto, tiveram de voltar ao abrigo onde estavam.


Os brasileiros aguardavam a autorização da Embaixada do Brasil na Palestina para iniciar o deslocamento desde o início da manhã.


No entanto, perto das 12h em Gaza (06h no horário de Brasília), o embaixador Alessandro Candeas informou que não obteve o sinal verde de Israel para que o grupo atravessasse o território.


Os ônibus para transporta-los chegaram durante a noite de sexta-feira (13), mas embaixada brasileira na Palestina considerou que era muito arriscado iniciar o deslocamento, por conta da série de bombardeios realizados por Israel.


Os brasileiros estavam abrigados na escola Rosary Sisters School, ao norte de Gaza, e precisam chegar até a cidade de Khan Younes, no sul.


Quando chegarem no sul de Gaza, os brasileiros devem aguardar para embarcar no avião enviado pelo governo brasileiro para resgata-los da região e trazê-los de volta ao Brasil.


O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou na sexta-feira (13) que o embarque será realizado em um local no Egito perto da fronteira com a Faixa de Gaza, e não mais na capital, Cairo.


Via G1