Saiba por que jovem que estuprou avó de 70 anos foi posto em liberdade - Revista Camocim

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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Saiba por que jovem que estuprou avó de 70 anos foi posto em liberdade


Um homem de 21 anos, preso por violentar e estuprar a própria avó, foi solto por decisão da Justiça no Ceará. O suspeito, de identidade preservada para resguardar a vítima, esteve detido durante quase dois meses, mas a Polícia Civil do Ceará não concluiu inquérito acerca do caso.


Nessa segunda-feira (18), a juíza do 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher decidiu relaxar a prisão do autuado e substituir a prisão por medidas cautelares, como o monitoramento eletrônico e a proibição dele se aproximar da vítima.


A juíza destaca não ter notícias da conclusão do inquérito "o qual embasou o pedido de prisão preventiva" e que "não houve sequer pedido de dilação de prazo pela autoridade policial, tampouco notícias do andamento do inquérito policial em questão. Além disso, o Ministério Público também não ofereceu denúncia com os elementos que já constam nos autos".


A reportagem procurou a Polícia Civil do Ceará, mas não teve resposta até a edição desta matéria.


A defesa do jovem suspeito já havia pedido revogação da prisão preventiva alegando que ele não tem antecedentes criminais e que solto ele não representaria risco à ordem pública


CRIME 


Conforme depoimento da vítima, o primeiro estupro aconteceu no dia 16 de julho de 2023, dentro da própria casa dela. A mulher morava sozinha, até que aceitou receber o neto que precisou vir até Fortaleza para participar de um curso.


De madrugada, ele teria abusado sexualmente dela. Primeiro, puxou o vestido e pegou nos seis da avó. Em seguida forçou a conjunção carnal e a ameaçou.


"Enquanto praticava o ato sexual, o referido puxou seus cabelos e segurou forte nos braços, lesionando-a"


A vítima gritou pedindo socorro e quando uma vizinha chegou, o jovem sumiu. No dia seguinte, o suspeito retornou e teria novamente cometido outra sessão de abusos.


A avó passou por exames que comprovaram o atentado. O Ministério Público do Ceará representou pela prisão do suspeito, que ficou detido por mais de 40 dias na Unidade Prisional de Triagem e Observação Criminológica (UPTOC).


Diário do Nordeste