Uma nova lei municipal prometia tranquilidade para idosos, autistas e pets, mas, na prática, o barulho ensurdecedor dos fogos de estampidos ainda ecoa no céu de Camocim. Há vários meses, entrou em vigor a regulamentação que proíbe o manuseio, utilização, queima e soltura de fogos barulhentos em nossa cidade, independentemente de sua classificação. No entanto, a pergunta persiste: qual a utilidade de uma lei sem fiscalização?
Como testemunhamos hoje, durante a partida entre Flamengo e São Paulo, foguetes barulhentos continuam a perturbar a paz de nossos cidadãos.
É de se questionar: o que adianta proibir a soltura de fogos se sua comercialização é permitida sem restrições em nosso município? A lei, que prometia ser um alívio para muitos, nunca vigorou na prática. É urgente que as autoridades municipais façam valer o que está escrito. Afinal, para que serve uma lei se não é aplicada?