Bastou o Revista Camocim publicar em primeira mão, na última segunda-feira (11), o caso de exoneração do professor Maxmo Halley Vieira dos Santos, do cargo de diretor da Escola Estadual de Ensino Profissional de Camocim, para que a Justiça colocasse em "segredo de Justiça", o processo que ele enfrenta na 1ª Vara da Comarca de Camocim, por 'importunação sexual'.
Na realidade, o processo do apadrinhado do deputado está praticamente parado há 3 anos no Fórum, conforme noticiamos também em primeira mão.
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O caso teve forte repercussão na imprensa estadual e nas redes sociais. Ex-alunos da escola passaram a se manifestar cobrando celeridade no processo. No entanto, a resposta imediata foi colocar o caso em "segredo", impossibilitando a imprensa e a comunidade de ter acesso às informações.
E por que só restringiram agora, depois de 3 anos?
A preocupação da sociedade é que a ação "caduque", alimentando os sentimentos de injustiça e impunidade.
E por falar em "caducar", nos próximos dias, o Revista Camocim vai tratar de outro processo grave que estagnou no Fórum de Camocim, e que se por acaso prescreva será um afronta ao povo de Camocim.
Carlos Jardel