A prefeita Elizabteh Magalhães, a Betinha dos Aguiar, resolveu fazer uma comemoração utilizando a máquina pública em sua homenagem, referente aos 8 anos em que comandou a pasta da educação nos governos Monica Aguiar e agora nos seus 2 anos como prefeita.
Você deve estar se perguntando: que comemoração? Bom, Betinha diz que o evento é para celebrar uma "década de ouro da Educação de Camocim". E logicamente você também deve estar se perguntando: onde está o ouro e quem o sequestrou? Pois é!
Resolvemos, com ajuda dos "universitários", elencar algumas 'barras de ouro' que, tanto a ex-prefeita Monica, como a atual, Betinha, há uma década, negam aos educadores e consequentemente aos estudantes e toda educação. Ou seja, promessas não cumpridas.
- Implantação da Mesa de Negociação entre Sindicato APEOC e Prefeitura de Camocim;
- Efetivar automaticamente a Progressão do Magistério atrasada desde março 2021;
- Definição de uma data fixa para pagamento dos servidores municipais;
- Dotar as escolas com materiais didáticos-pedagógicos suficientes para o período letivo, uma vez que o PDDE tem recursos limitados.
- Regulamentar o recesso de janeiro em lei.
- Doação de notebooks para facilitar o trabalho dos professores.
- Efetivar Incorporação de gratificação de cargo comissionado.
- Abertura de processo de seleção pública de diretores e demais integrantes do núcleo gestor das escolas.
- Efetivar a implantação da licença prêmio. Detalhe: a prefeita só tem liberado esse direito por força judicial. Ou seja, o funcionário público precisa processar a prefeitura e esperar por longos anos!
- Incorporar o percentual retroativo do anuênio.
Sem contar com as negligências do cotidiano escolar, tais:
- As escolas de tempo integral funcionando só na teoria.
- Escolas sucateadas.
- Falta papel ofício e os professores se quiserem fazer avaliações bimestrais tem que tirar do próprio bolso.
- Reforço escolar que não tem eficácia, só cabide de emprego
- Merenda sem qualidade
- Falta assistência psicológica de forma hábil.
- Faltam equipamentos mobiliários adequados e ventilação nas salas de aula.
Por fim, sobra incompetência, desvalorização, sobretudo no tocante ao precatório. Afinal de contas, onde ele andou. Qual o destino dele? Quem souber, morre!?
E viva a década da educação.
Carlos Jardel