Um grupo de servidores da educação esteve na manhã desta segunda-feira, 05, em frente ao prédio da Câmara Municipal de Camocim para protestar contra a demissão em massa de contratados na educação municipal.
O comunicado da Prefeita Elizabete Magalhães aconteceu na última sexta-feira, 05, em cumprimento a decisão judicial movida pelo Ministério Público do Ceará.
O MP moveu ação civil pública na justiça requerendo o cancelamento dos editais de seleção pública que deu aval as contratações temporárias.
O juiz responsável pelo despacho determinou que o município realize um novo concurso público pela Prefeitura de Camocim.
A sessão ordinária da Câmara conta com a participação em massa dos professores e demais servidores contratados demitidos.
Foto: Miqueias Santos
Alfinetada
O protesto é inútil!,e de visível cunho politiqueiro! Basta verificar as caras protestantes: eleitores de carteirinha da oligarquia Aguiar.
E antes de qualquer coisa: a culpa é da prefeita Betinha, da Monica e do Sérgio Aguiar, que ignoraram a recomendação do Ministério Público do Estado do Ceará, dispensaram a possibilidade do diálogo para evitar o transtorno e o caos no serviço público.
E sim! A manifestação é de um pequeno grupo de contratados que não representa os ideias da Educação Municipal e muito menos o sentimento de Justiça. Um grupo de pessoas que se não estudarem jamais serão efetivados nos quadros do magistério municipal por concurso público.
Então, Betinha se achou uma deusa, acima das leis e da Justiça, e deve ter imaginado ser um idiota o promotor de Justiça Dr. Rodrigo Calzavara para subestimá-lo. Deve ter pensado o mesmo do Juiz.
Ora, a gestora de Camocim sabia exatamente o que iria ocorrer caso não sentasse para conversar com o Ministério Público. Ela agiu consciente, premeditada, agiu de má-fé, com os profissionais e com o serviço público.
Se a prefeita tivesse partido, a exemplo de todos os prefeitos da região, para a assinatura de um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público e o Juiz, os contratados, marcados pelo recente pé na bunda, não estariam se prestando ao papelão ridículo de marionetes chorosas do governo.
Sim, porque chega a ser ridículo o protesto em prol de uma ilegalidade, em prol da coisa errada, em prol da politicagem, do uso da máquina para benefício do sobrenome Aguiar.
A prefeita Betinha, a exemplo da ex-prefeita Monica, não gosta da educação, não gosta de professores, e já deixou isso bastante claro no caso dos concursados de 2012, dos precatórios e agora, nesse recente episódio.
Carlos Jardel