Alfinetada
A prefeitura municipal de Camocim contratou, desde 2020, por dispensa de licitação, o Instituto Praxis de Educação, Cultura e Ação Social para operacionalizar e executar as atividades dos serviços de saúde na UPA 24h e nas unidades básicas de saúde. E somente no exercício de 2022 a gestão da prefeita Betinha gastou/pagou para essa empresa o valor de R$ 13.861.848,98.
Mas é lógico que o rombo é maior quando somamos os valores dos anos 2018 a 2023: já se foram R$ 19.257.488,62, quase R$20 milhões de reais pagos ao “ Instituto Práxis”, que terceiriza a gestão de Saúde de Camocim, desde as compras de insumos, manutenções de equipamentos a contratações ilegais de profissionais.
Em outras palavras: estamos diante de uma escancarado ato de burlar a Lei de Responsabilidade fiscal e a lei de contratação de servidores públicos.
Agora, veja bem, caro leitor, e some ainda este escândalo ao fato de que a gestão do Hospital Murilo Aguiar é particular-“filantrópico”, de propriedade da família Aguiar, com direção da irmã do deputado, Daniele Aguiar — com o nome na lista de servidores fantasma da Assembleia Legislativa.
E faça o favor de não gritar aos quatro cantos do planeta: faltam medicamentos na Farmácia Municipal, nas unidades básicas, servidores, médicos, enfermeiros…
É a saúde pública municipal na UTI [qual, né?]
Pense no zelo com a saúde do povo de Camocim!
Alô Ministério Público Estadual!
Cadê a Câmara de Vereadores para fiscalizar?
Um assalto a mão armada!
Carlos Jardel