Prefeito de Pacatuba e outras 22 pessoas são presos em operação do MPCE - Revista Camocim

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terça-feira, 18 de abril de 2023

Prefeito de Pacatuba e outras 22 pessoas são presos em operação do MPCE


"Foram alvos de mandados, representantes de empresas fornecedoras que mantinham vínculo com a Prefeitura por meio de contratos firmados com dispensa de licitação".



O prefeito de Pacatuba Carlomano Gomes Marques (MDB) se tornou alvo de mandado de prisão, na manhã desta terça-feira (18), durante a operação 'Polímata', deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) com o objetivo de apurar a prática de crimes contra a administração pública e licitatórios na Prefeitura do município. Outras 22 pessoas foram detidas por conta dos mandados no início desta manhã.


A informação inicial do ministério aponta que o titular da prefeitura foi preso, assim como os demais. No entanto, a defesa de Carlomano Marques (MDB) alega que ele precisou ser hospitalizado por conta de uma série de comorbidades. 


"Desta forma o Prefeito Carlomano já se encontra internado numa unidade hospitalar à disposição das autoridades, pois sequer reunia cenário favorável a prestar depoimento", diz a defesa do político.


Dentre os demais 22 alvos, foram detidos os secretários Willames Freire Bezerra, da Secretaria da Saúde; Rosteny Cabral, da Cultura; João Filho Ângelo, secretário da Segurança Pública, Defesa Civil e Patrimonial; Fernanda Souza, do Desenvolvimento Econômico; Glauciane Rolim, secretária de Assistência Social; Cláudio Pitta, da pasta de Educação, Esporte e Juventude/Infraestrutura e Meio Ambiente; e Armando Marques, da Agricultura e Desenvolvimento Agrário.


ALVO DA OPERAÇÃO


Em nota oficial, o MPCE informou que também foram alvos de mandados integrantes do Gabinete do Prefeito e da Procuradoria Geral do Município, ex-gestores municipais e "representantes de empresas fornecedoras que mantinham vínculo com a Prefeitura por meio de contratos firmados com dispensa de licitação".


Com a operação, o Poder Judiciário determinou o encerramento dos contratos firmados entre a Prefeitura de Pacatuba e as pessoas físicas e jurídicas investigadas. Ainda foram cumpridos 37 mandados de busca e apreensão em Fortaleza, Pacatuba, Caucaia, Horizonte e Iguatu, com apreensão de cerca de R$ 400 mil. 


INVESTIGAÇÃO


A investigação, esclarece o Ministério Público, apura a prática de crimes contra a administração pública e licitatórios no âmbito da Prefeitura Municipal de Pacatuba, com foco nos anos de 2021 e 2022. 


A Procuradoria de Justiça de Crimes contra a Administração Pública (Procap) pontuou que várias unidades gestoras e secretarias recorriam a dispensas de licitação, contratando fornecedores, incluindo pessoas físicas, com indicativo de ausência de capacidade operacional.


A finalidade, então, seria a execução de uma multiplicidade de atividades, com despesas estimadas em R$ 19 milhões.


 Diário do Nordeste