Derrotado pela própria língua, Ricardo caminha para o ostracismo político! Entenda: - Revista Camocim

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas


Clique na imagem e fale com a gente

Em Camocim, hospede-se nos hotéis Ilha Park e Ilha Praia Hotel. Clique na imagem e faça sua reserva




sexta-feira, 3 de março de 2023

Derrotado pela própria língua, Ricardo caminha para o ostracismo político! Entenda:

A exclusão da comissão foi o prenúncio de que ele será, também, excluído do governo.


O secretário do Turismo e do Desenvolvimento Econômico de Camocim, Ricardo Vasconcelos, como se diz no popular, "está pelo beiço". Foi excluído de uma comissão formada pela prefeita Betinha para tentar tirar da UTI o turismo existente no Distrito do Guriú, que ficou moribundo após receber, na veia, doses de incompetência, arrogância, burrice política e administrativa. Tudo configurado numa lei municipal, injetada pela prefeita, sob os cuidados do então secretário. Detalhe: a exclusão da comissão foi o prenúncio de que ele será, também, excluído do governo.


Antes de retornar ao assunto do parágrafo inicial, para o caro leitor melhor entender, sintetizo o episódio criador desse processo: falo da polêmica Lei Municipal, que taxava transportes de outros municípios que trabalham realizando passeios turísticos em Camocim, sendo a maioria de Jijoca de Jericoacoara. A Lei, como todos sabem, gerou críticas e protestos da categoria, que, para revidar, suspendeu os passeios para o Guriu, Lago Grande, Tatajuba e Torta, rendendo a paralisação total das atividades econômicas das regiões, levando os trabalhadores — donos de barracas, ambulantes, artesãos e outros mais — a se manifestarem contra o governo municipal. A prefeita, depois de um mês de quedada de braços,  não resistiu à pressão e recuou. Antes, criou a tal comissão para gerenciar a crise.


Mas, em qual parte da história entra o Ricardo?


Ora, o caro leitor já ouviu falar sobre o “rabo do foguete”? Pois bem: colocaram o Ricardo nele e ainda o ornamentaram com quilômetros de corda enrolada em sua cintura! E ele, logicamente, narcisista que é, se sentindo muito importante, correu dentro, acreditando estar comandando a grande missão de sua vida pública, a revolução do desenvolvimento econômico e turístico de Camocim.


Putz! Que lástima, né?


Então, ele colocou a 'lei bomba' debaixo do braço e partiu feito um mané para apresentá-la ao vento: ninguém quiz saber! E essa parte da história todos já sabem. O que ninguém sabe — talvez o secretário, agora, a duras penas, ficou sabendo — é que ele foi iludido e programado para se queimar. Um cobaia involuntário da pior experiência do governo Betinha até a presente data. 


Agora, veja só a que ponto a ilusão conduziu o então secretário: quando todos, inclusive aliados do deputado Sérgio Aguiar, diziam, no ápice da crise: “isso tá errado. Tem que parar”. Ele insistia: “está tudo certo. Não recuaremos”. E cada pronunciamento seu era como um míssio lançado no território agonizante dos trabalhadores. 


Assim, pela boca, Ricardo perdeu a credibilidade com o pessoal de Jericoacora e com os trabalhadores de Camocim. Exauriu sua capacidade de dialogar — porque só mostrou ignorância de causa e insensibilidade. E, pra piorar, de quebra, a mídia estadual, por não conseguir encontrar a versão do secretário do turismo - que só falava para a galera em grupos de WhatsApp - acabou apresentando a tragédia do governo Aguiar. Isso sem falar que ao passo em que ele se queimava, queimava também os votos da oligarquia a que pertence.  


Durante um mês, Ricardo delirou no espaço dos idiotas, viajando num rabo de foguete. Já em solo terrestre, percorreu quilômetros com a corda que lhe deram, até quando resolverem lhe puxar, tirando-o de cena, pois já havia se queimado mais do que as bruxas de Salém [elas foram enforcadas]. 


Agora, voltando ao primeiro parágrafo: 

1. Ricardo, quando não deveria, foi excluído de uma comissão do extremo interesse da pasta que comandava, para que ficasse claro sua insignificância para o governo. Foi o primeiro recado de Sérgio Aguiar.


Ou por qual motivo o gestor municipal do turismo não poderia participar de uma tomada de decisão intimamente ligada à sua gestão?


2. Ricardo Vasconcelos pode até permanecer na secretaria do Turismo, mas, agora, mais do que nunca, desacreditado e sem autonomia, destruindo sua imagem política, carregando toda culpa do fracasso da pasta.


3. A primeira pergunta é: até quando ele vai aguentar? A segunda é: até quando Sérgio Aguiar vai mantê-lo no cargo, tendo ao seu redor momes mais influentes e capacitados? 

4. A terceira pergunta, é sobre o capital político do secretário: somando o fracasso das urnas com o fracasso da gestão da pasta, com votos minguados,  mais a ação do fogo amigo pedindo ao líder sua cabeça numa bandeija, mais a negativa repercussão nos quatros cantos da cidade, para onde Ricardo Vasconcelos pensa que está sendo encaminhado?


Ostracismo político à vista! 


Carlos Jardel