Ciro fez política com o 'fígado' e Roberto Cláudio 'achou que o céu era perto', diz Cid sobre 2022 - Revista Camocim

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas


Clique na imagem e fale com a gente

Em Camocim, hospede-se nos hotéis Ilha Park e Ilha Praia Hotel. Clique na imagem e faça sua reserva




quinta-feira, 2 de março de 2023

Ciro fez política com o 'fígado' e Roberto Cláudio 'achou que o céu era perto', diz Cid sobre 2022



Passadas as eleições, enquanto seguem as tratativas sobre a posição do PDT Ceará em relação ao governo Elmano de Freitas (PT), o senador Cid Gomes (PDT) revelou mais abertamente as suas percepções sobre o processo que culminou no rompimento entre as duas legendas em âmbito estadual, no ano passado.


Para ele, o irmão Ciro Gomes (PDT), presidenciável no último pleito, e Roberto Cláudio (PDT), ex-prefeito de Fortaleza e candidato ao governo local, precipitaram-se.


"Houve essa coisa: um misto de o Ciro fazer política com o fígado e o Roberto Cláudio, acho, exagerou na sua ambição. É natural que ele queira governar o Estado, foi um grande prefeito de Fortaleza, mas ele exagerou, achou que o céu era perto, e eu via claramente que não", avalia o senador, em episódio do podcast cearense "As Cunhãs", divulgado nesta terça-feira (28).


Ele lembra que, na pré-campanha, o PDT lançou quatro pré-candidatos – entre eles, Roberto Cláudio e a ex-governadora Izolda Cela (atualmente sem partido) – e os agora ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e presidente Lula (PT) apoiaram a investida da segunda. 


"A gente (Cid e Camilo) estava construindo a manutenção de uma aliança PT-PDT apoiando uma candidata do PDT, você quer mais do que isso? O Camilo era um governador muito popular, o Lula é ultra popular, os dois dispostos a apoiar um candidato do PDT, e você achar que eles manifestarem uma preferência entre os quatro nomes que o próprio PDT colocou seria uma intromissão partidária, eu não acho que seja", completou.


Cid, como um forte articulador do seu grupo político, preferiu se ausentar da campanha eleitoral após a decisão do diretório estadual do PDT por seguir com Roberto para a disputa, o que considerou "um tiro no pé, uma vitória de Pirro". Fez isso, disse o senador, para não brigar com o irmão, que investiu até o fim na candidatura do ex-prefeito.


"O meu comportamento foi de avestruz: diante do perigo, afunda a cabeça do buraco e acha que se livrou do perigo, mas o perigo estava lá. Mas o que eu faria, ia brigar com o Ciro? Eu optei por isso (se ausentar)", explicou.


Diário do Nordeste