Sem psiquiatra infantil, crianças autistas de Camocim são prejudicadas; mãe denuncia descaso da prefeitura - Revista Camocim

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Sem psiquiatra infantil, crianças autistas de Camocim são prejudicadas; mãe denuncia descaso da prefeitura


Segue a denúncia publicada na página Pais Atípicos


"O município de Camocim vem sofrendo com um grande descaso por parte da administração municipal em relação à saúde pública, em especial quando se trata do atendimento a crianças com condições psiquiátricas com comorbidades.


Várias mães recorreram à secretaria de saúde e relataram que o município está sem psiquiatra infantil, e isso tem causado um grande transtorno para as famílias de crianças autistas e outras condições que necessitam de acompanhamento especializado. Muitas vezes, as mães são orientadas a buscar atendimento em municípios vizinhos, o que se torna ainda mais complicado devido às dificuldades de locomoção dessas crianças, que muitas vezes são acometidas por crises sensoriais e irritabilidade.


A falta de um profissional especializado na cidade agrava ainda mais a situação, pois as famílias ficam sem acesso ao tratamento adequado, o que pode levar a consequências graves, como o agravamento das condições de saúde dessas crianças e até mesmo a evolução de sintomas para quadros mais graves.


A situação é extremamente preocupante, e a população espera uma ação imediata das autoridades locais para resolver esse problema. É inadmissível que as mães de crianças com necessidades especiais tenham que percorrer grandes distâncias em busca de atendimento, quando esse deveria ser um direito básico garantido pelo Estado.


Diante desse cenário, muitas mães pretendem recorrer ao Ministério Público para que a lei seja cumprida e o atendimento em saúde seja garantido. Essa é uma medida necessária e importante, pois o direito à saúde é um direito básico de todos os cidadãos.


É preciso que as autoridades de Camocim se sensibilizem com essa situação e adotem medidas urgentes para resolver esse problema, garantindo o acesso ao tratamento adequado a todas as crianças que necessitam de atendimento psiquiátrico infantil com comorbidades na cidade. A saúde é um direito de todos, e não pode ser negligenciada sob nenhuma circunstância".