Cid Gomes: 'Me impus a um sacrifício no processo eleitoral em função das decisões que foram tomadas' - Revista Camocim

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas


Clique na imagem e fale com a gente

Em Camocim, hospede-se nos hotéis Ilha Park e Ilha Praia Hotel. Clique na imagem e faça sua reserva




sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Cid Gomes: 'Me impus a um sacrifício no processo eleitoral em função das decisões que foram tomadas'



O silêncio do senador Cid Gomes (PDT) durante a campanha eleitoral do ano passado foi um “autossacrifício” diante das decisões tomadas pelo seus correligionários — entre eles o próprio irmão, Ciro Gomes (PDT). A avaliação foi feita pelo próprio Cid na noite de quinta-feira (23), após a retomada das reuniões entre integrantes do PDT do Ceará para tentar reunificar o grupo.


Apontado como principal liderança governista pelos aliados no ano passado, Cid Gomes ficou meses recluso, evitando ligações e conversas com aliados após o PDT decidir lançar Roberto Cláudio (PDT) — e não Izolda Cela — como candidato ao Governo do Estado.


A montagem da chapa quebrou a histórica aliança entre PDT e PT no Ceará, iniciada no primeiro Governo Cid, já que os petistas vetavam o nome de Roberto Cláudio e defendiam a candidatura à reeleição de Izolda. Contrariado, o senador deixou a linha de frente das articulações da campanha.


"AUTOSSACRIFÍCIO"


"Ninguém foi mais sacrificado pessoalmente, no sentido de me impor um autossacrifício, do que eu. Eu me impus um sacrifício no processo eleitoral em função das decisões que foram tomadas e, enfim, fiquei calado o tempo todo. E também manifestando meu desejo de que, passada a eleição, passada a divisão, a gente pudesse recompor"

CID GOMES (PDT)

Senador


Na reta final da campanha, Cid chegou a sair às ruas para pedir voto em prol da eleição de Camilo Santana (PT) como senador, mas, em nenhum momento, defendeu o nome do correligionário Roberto Cláudio. Com a derrota do candidato pedetista no pleito, Cid agora argumenta que o partido tem que "virar a página".


"O partido perdeu. A estratégia foi claramente, as urnas mostraram isso, equivocada, mas infelizmente algumas pessoas não admitem o erro e querem continuar alimentando uma divergência que não é característica do PDT", acrescentou o senador.


Diário do Nordeste