Primeiro vamos falar da governadora do Ceará, Izolda Cela, que irá ratear os recursos financeiros do precatório do Fundef (mais de R$700 milhões) entre os 50 mil professores da rede estadual. Do montante, 60% cairá na conta dos profissionais...
Izolda Cela é, na atualidade, a maior referência de gestão de educação no Brasil, inclusive está tendo seu nome cogitado para o Ministério da Educação do governo Lula. Na questão do justo rateio do precatório do Fundef, ela é exemplar! Deveria ser seguida pelos demais gestores municipais. Concorda caro leitor? Pois é...
A ex-prefeita de Camocim, Monica Aguiar, que dizia ter afinidades com Izolda e com seu trabalho, fez tudo diferente, frustrou os professores ao negar-lhes via justiça os 60% e ainda sepultou o assunto com a transparência e tudo mais referente ao precatório.
A Betinha, na época, Secretária da Educação, nada fez pelos professores. Silenciou o assunto e se posicionou ao lado da prefeita carrasca. Ocorre que Betinha, sendo professora, virou prefeita em logicamente, passou a ter o poder da caneta, o poder de decidir. E decidiu! Decidiu, a exemplo de Monica Aguiar, aprofundar o buraco onde o precatório foi sepultado e destruir qualquer resquício que lembre transparência pública da aplicação dos mais de R$ 30 milhões referentes ao precatório.
Os R$ 30 milhões se transformaram no que canta o grande Zeca Pagodinho referenciando o famoso prato da culinária mundial "caviar": 'nunca vi nem ouvi eu só osso falar'. É isso!
A prefeita Elizabeth Magalhães não diz onde e como empregou o recurso. E é impossível ver qualquer benefício na infraestrutura da educação, algo que por ventura poderia, de certo modo, justificar a aplicação da verba. Mas, tudo o que é possível ver é a degradação física das estruturas escolares, grandes monumento à irresponsabilidade.
Em suma, já que estamos tratando de um assunto que deixou de ser novidade, os professores da rede estadual de Camocim vacilaram e "morreu maria preá"
Carlos Jardel