Madastra paga divida em 'boca de fumo' deixando enteada para ser estuprada - Revista Camocim


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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Madastra paga divida em 'boca de fumo' deixando enteada para ser estuprada


Uma menina, de 12 anos, foi estuprada durante a madrugada desta sexta-feira (9) após ter sido deixada pela madrasta em uma "boca de fumo", no bairro lajeado, em Campo Grande. Segundo a polícia três adolescentes, de 15, 16 e 17 anos, foram apreendidos suspeitos de terem praticado o crime.


Conforme a delegada titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DEPCA), Anne Trevizan, o crime foi denunciado por uma vizinha da família, que viu a vítima chegar junto do pai, completamente machucada.


Muito abalada, a jovem foi levada para atendimento médico no posto de saúde do Jardim Aero Rancho, onde foi medicada. Ainda de acordo a delegada, após passar por exames, o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) confirmou o estupro.


"Durante o depoimento, ela disse que foi abusada sexualmente por quatro adolescentes e depois de ouvir outras testemunhas que compareceram aqui para acompanhá-la, ficamos sabendo que a madrasta teria levado ela nessa boca de fumo e o pai depois, no decorrer da noite, quase amanhecendo buscá-la", informou Anne Trevizan.


Ainda conforme a delegada da DEPCA, a guarda temporária da menor ficará com a vizinha, que denunciou o crime.


A reportagem encontrou em contato com a Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (DEAIJ) e, segundo a delegada Daniela Kades, três menores foram apreendidos suspeitos de terem praticado o crime, porém apenas um, de 16 anos, confessou ter tido relação sexual com a menina.


Daniela Kades informou ainda que os outros dois jovens, de 15 e 17 anos, possuem passagem por tráfico e foram liberados após serem ouvidos pela polícia.


"Os envolvidos confirmaram em depoimento que ela foi deixada pela madrasta no local e depois o pai buscou", finalizou.


O caso segue sendo investigado e, até a atualização dessa matéria, os responsáveis legais pela menina ainda não haviam sido escutados pela polícia.


Via G1