Ditador! Presidente Jeová nega o direito do representante da Guarda de usar a tribuna da Câmara - Revista Camocim

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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Ditador! Presidente Jeová nega o direito do representante da Guarda de usar a tribuna da Câmara

É recorrente! Ele já negou a tribuna para os presidente da Apeoc. 




O ditador Jeová Vasconcelos, que vergonhosamente ocupa a cadeira mais importante do parlamento municipal de Camocim, sendo a da Presidência, em nome da velha 'politicagem Aguiar', negou, na manhã de hoje (01), o uso da Tribuna da Câmara a um representante dos guardas civis municipais de Camocim, Arlis Barros, diretor sindical da categoria — recentemente Vasconcelos fez o mesmo com o presidente da Apeoc, lembra? —. Pois bem, Barros havia solicitado, por ofício, espaço no parlamento para discutir com as bancadas o projeto de Lei do Executivo que trata do reajuste de 12% sobre os  salários dos guardas municipais e agentes de trânsito. Eles reivindicam um aumento que mantenha o valor histórico dos últimos 20 anos, de um salário mínimo e meio. Para isso se faz necessário um reajuste de  25% ou 30%.


Hoje, momento antes da Sessão, o presidente justificou que o ofício do diretor sindical fora protocolado fora do prazo regimental para a sessão desta manhã, ficando então concedida a permissão para a próxima sessão. No entanto, como o projeto de Lei da prefeita não foi votado — o vereador Marcos Coelho pediu vista —  o chefe do Legislativo resolveu negar definitivamente o uso da Tribuna ao legítimo representante dos guardas municipais.  


Me pergunte, caro leitor, por que?  Respondo: porque o presidente Jeová Vasconcelos quer evitar que um agente da Guarda Municipal, no seu devido direito, exerça, na casa do povo, o seu poder reivindicatório, contrapondo o reajuste de miséria proposto  pela prefeita Elizabeth. Em outras palavras, o chefe do poder legislativo não quer expor a um vexame público a prefeita e os seus aliados, que já estão prontos para votarem favorável ao projeto de desvalorização dos guardas e dos agentes de trânsito. 


Bom, mas, voltando para o caso da "negação da tribuna", aproveito para lembrar que o presidente da Câmara não pode, ao seu bel-prazer, impossibilitar quem quer que seja de se pronunciar sobre assuntos de interesse público no púlpito legislativo. O presidente apenas preside a 'casa' temporariamente. Ele não é o dono da Câmara. E sua presidência é regida pela Lei Orgânica do Município, pelo Regimento Interno  da Câmara e pela Constituição Federal, que não preveem prerrogativas para atitudes anti-democráticas, como a recente aplicada aos guardas municipais. 


Já afirmei por aqui que Jeová é um ditador. Hoje ele resolveu desenhar essa afirmação e, ao mesmo tempo, envergonhar a categoria da qual ele faz parte efetivamente. Ora, para quem não sabe, ele é guarda civil municipal, efetivado na primeira turma. Além disso, já foi comandante da instituição e o primeiro gestor da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil de Camocim, do governo Monica. 


[É importante lembrar também que Jeová se elegeu com ajuda dos guardas, agentes de trânsito e de seus respectivos familiares, com o discurso de que iria trabalhar pela valorização destes profissionais. No entanto, há quase 10 anos na vereança, revesando como gestor de pasta do governo,  nada fez de relevante em prol dos servidores. Basta olhar para situação calamitosa: a Guarda está praticamente sem viaturas, sem fardamento, sem a implantação dos cargos e carreiras, e com salário de miséria, defasado há 06 anos.


Quer mais? Segura: recentemente uma viatura incendiou em plena atividade noturna, e por pouco não carbonizou todo o patrulhamento! Ufa!  até hoje o veículo não foi substituído e consertado. 


Agora, para finalizar, voltando ao tema salário, Jeová não recebe o pobre salário de um Guarda Municipal. Ostenta um belo carro particular e sabe-se mais o que, com um rico vencimento do exercício da vereança. Neste caso, os amigos de farda que se lasquem! Não é mesmo?


Carlos Jardel