Litígio Ceará-Piauí: Izolda exalta diálogo com governadora do PI e defende que população seja ouvida - Revista Camocim

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terça-feira, 24 de maio de 2022

Litígio Ceará-Piauí: Izolda exalta diálogo com governadora do PI e defende que população seja ouvida




Impasse até então limitado ao campo jurídico, o litígio entre Ceará e Piauí já foi discutido diretamente pelas governadoras que assumiram no mês passado o comando dos dois Estados. A revelação foi feita pela governadora do Ceará, Izolda Cela (PDT), que exaltou o diálogo com a governadora piauiense Regina Sousa (PT) e defendeu que a população seja ouvida sobre a disputa de terra.


Em entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste, do Sistema Verdes Mares, a chefe do Executivo do Ceará afirmou que as duas mandatárias tiveram "uma boa conversa". Na ocasião, Izolda e Regina concordaram que a população afetada na Região da Ibiapaba seja ouvida e considerada na solução do impasse. 


"É muito importante que aquilo que é valor, que é significativo, seja levado em conta. Considerei uma posição sensata e penso que temos uma via e uma boa oportunidade de diálogo"
IZOLDA CELA (PDT)
Governadora do Ceará
DISPUTA SECULAR


A disputa, que já dura mais de um século, envolve o território de 13 municípios cearenses – a maior parte localizada na região da Serra da Ibiapaba. Em 2011, o caso foi judicializado quando o estado do Piauí decidiu recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para definir a fronteira.


Em 2016, a pedido do próprio STF, o Serviço Geográfico do Exército apresentou um relatório preliminar sobre a região, no qual é favorável ao Piauí. 

 


"(Fui) expressar e representar a voz da população do Ceará, da Ibiapaba, que se sente prejudicada diretamente. Minha defesa é permanente e nós temos o bom direito", disse na noite desta segunda-feira (23).


À época da visita, a governadora afirmou que o encontro não teve a intenção de discutir os meandros do processo, mas de compartilhar a visão do Governo do Ceará sobre os impactos que o litígio pode trazer para o Estado. 


"Penso que é um prejuízo incalculável (de uma eventual perda). Seria um prejuízo de diversas ordens, especialmente naquilo que toca as pessoas, na sua história, no pertencimento, nas raízes, então é de nós considerarmos toda essa ordem", afirmou.


Diário do Nordeste