Um simples Requerimento de autoria do Vereador Marcos Coelho (PSDB) fez a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Camocim, realizada na última sexta, "pegar fogo".
O Requerimento de N° 114 solicitava, simplesmente, que Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) firmasse convênio com todas as instituições bancárias de Camocim para descentralizar os pontos de pagamento das contas de água e de esgoto.
Bancos como Santander, BMG e outras instituições bancárias, por exemplo, não podem receber esses pagamentos em nossa cidade.
A Vereadora Iracilda Rodrigues se posicionou totalmente contra, embora nem soubesse dizer em quantos bancos se pode efetuar o pagamento dos boletos do SAAE.
Mas o que causou estranheza foi a Vereadora Iracilda se irritar, e muito, com a inteligente proposição do seu colega de parlamento, Marcos Coelho, pois os usuários dos sistema municipal de água e de esgoto só ganhariam com uma maior opção de locais destinados ao pagamento das faturas, diminuindo assim as filas nos dias de vencimento das contas e ainda ofertando novas formas de pagamento, através dos aplicativos bancários, no próprio celular do cidadão.
O Vereador César Veras, outro que "não tá nem aí" para os interesses do povo, em solidariedade a sua colega Iracilda, ameaçou o Vereador Marcos Coelho de levá-lo ao Conselho de Ética, se reclamasse, de novo, sobre a desaprovação de seu Requerimento.
Quem deveria ter medo do Conselho de Ética era o próprio César Veras, que é o símbolo da falta de ética na Câmara Municipal de Camocim.
Sabe-se que os Bancos "compram" dos órgãos governamentais para manterem suas contas cheias de dinheiro e assim obrigam a centralizarem seus serviços apenas nas agências que lhe interessam.
A Prefeita Elizabeth Magalhães precisa explicar porque sua bancada na Câmara Municipal, devidamente orientada pela Vereadora Iracilda, votou contra a ampliação deste importante serviço público.
E mais: a Prefeita tem que explicar, também, porque o marido da Vereadora Iracilda, ex-vereador Zé Paraíba, ocupa o cargo de Procurador do SAAE, quando a lei impede sua nomeação, por conta do parentesco direto com uma parlamentar municipal, que "coincidentemente" é apoiadora da atual administração.