Emanoel Vieira, o ditador! - Revista Camocim

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quarta-feira, 20 de abril de 2022

Emanoel Vieira, o ditador!


Não é difícil acreditar que a Câmara de Vereadores de Camocim esteja, aceleradamente, se tornado —  apesar do alto  nível intelectual de boa parte dos edis — um estacionamento de idiotas com egos inflamados — Um amigo filósofo já dizia: “é a ascensão dos medíocres!”. Digo: Concordo! E faço questão de dedicar algumas linhas sobre o assunto que, digamos, trata do sequestro do poder legislativo municipal em detrimento da implantação de um regime ditatorial, onde o forte oprime o mais fraco. 


Bom, que o parlamento nunca foi um mar de rosas isso todo o planeta terra sabe, no entanto, transformá-lo em uma ditadura já é algo que ultrapassa os limites prudenciais de qualquer cidadão com o mínimo de entendimento democrático capaz de suportar a canalhice de quem ocupa uma cadeira da vereança.


E por que a introdução meia grosseira? Porque, de fato, na Câmara, uma ditadura está em pleno desenvolvimento, sob o comando do líder do governo na Casa, o vereador veterano Emanoel Vieira, ex-presidente do poder legislativo, que, de quebra, é bacharel em direito, serviço social e radialista profissional com registro sindical. Ou seja, uma típica figura social forjada no exercício democrático, mas que tem preferido bancar a desonestidade intelectual no universo político. 


Veja bem, na sessão passada ele deixou claro que a bancada de oposição, a minoria, precisa respeitar a situação, a maioria. Foi um discurso acompanhado de um comando aos seus comparsas, para reprovarem todos os requerimentos apresentados pelos oposicionistas. Requerimentos que pedem transparência nas ações e gastos públicos do Executivo, melhorias na infraestrutura, na saúde, no turismo, segurança pública e nas demais demandas da população. A ordem explicita é:  nada da oposição pode ser aprovado!


É uma lástima que o vereador Emanoel Vieira esteja com “o cão nos couros” para difundir tamanho desproposito público. Pois, minoria e maioria, na casa legislativa, precisam se respeitarem mutuamente, conforme o jogo democrático, pelo qual todos foram eleitos, e não pelos interesses meramente políticos partidários. 


E cabe o reforço: a  minoria também foi eleita para legislar da mesma forma que a maioria, sendo que esta última não pode se sentir a proprietária do legislativo, a única representante do povo ou a correspondente exclusiva dos anseios públicos. Pois, quando age assim, boicota o direito da minoria legislar e  sacaneia descaradamente a parcela da população que creditou voto nos vereadores que hoje compõe a bancada oposição.


Ainda volto a tratar deste assunto. 




Carlos Jardel