Universitários camocinenses que estudam em Sobral estão reclamando do motorista do ônibus "Crateús" que, além de tratar os estudantes com extrema arrogância, já no perímetro urbano de Sobral, não realiza a rota com os universitários, sobrecarregado o outro ônibus "Valentina", colocando em perigo alguns alunos.
Entenda: dois ônibus pagos pela prefeitura realizam diariamente o transporte dos camocinenses d que estudam nas universidades e faculdades de Sobral. Os transportes são identificados pelos nomes Crateús e Valentina.
"O bendito ônibus Crateús é uma burocracia enorme para ir buscar os alunos após o término das aulas, eles [universitários] ficam até tarde esperando o outro ônibus, em lugares isolados, com pouca movimentação de pessoas. E isso é perigoso pelo fato do ônibus passar muito tarde", explicou ao blog um estudante que pediu para não ter o nome revelado, para evitar sofrer agressão verbal e constrangimento por parte do motorista.
"Ele [motorista do Crateús] não quer fazer várias rotas para buscar os alunos. Ele pega apenas os alunos de fácil acesso. O outro ônibus [Valentina] é quem faz toda a rota mais complicada, enquanto o ônibus Crateús espera em um posto de combustível na saída da cidade para fazer a troca de alunos. Inclusive alguns estudantes precisam sair do ponto de espera até o referido posto de gasolina caminhando, e mesmo assim estes ainda são maltratados pelo motorista".
Os alunos reclamam também que por conta dessa má vontade do motorista existe um atraso enorme no retorno para casa.
"O certo é sairmos de Sobral no máximo 22h15min, isso com o tempo estourando, e chegarmos em Camocim às 00h, mas ontem, quinta-feira 24, exatamente às 23h o ônibus Crateús estava em Massapê, esperando o outro ônibus, lotadíssimo, sair de Sobral para fazerem a troca de alunos".
Segundo o aluno, o motorista optou por esperar em Massapê "para tomar um cafezinho".
"Muita gente tem a necessidade de chegar no horário certo em Camocim. Uns são pais e mães de famílias com filhos ainda criancinhas, e outros no dia seguinte precisam acordar cedinho para trabalharem, e colocar os filhos para a escola", concluiu.
O Revista Camocim ouviu outros universitários que confirmaram o fato.
Carlos Jardel