SRH projeta barragem de 1 bilhão de m³ no rio Coreaú - Revista Camocim

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas


Clique na imagem e fale com a gente

Em Camocim, hospede-se nos hotéis Ilha Park e Ilha Praia Hotel. Clique na imagem e faça sua reserva




segunda-feira, 21 de março de 2022

SRH projeta barragem de 1 bilhão de m³ no rio Coreaú


Escrito por Egídio Serpa, em sua coluna no Diário do Nordeste


Exclusivo! Uma fonte ligada ao Governo do Estado revelou a esta coluna que a Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) está projetando a construção de um açude no rio Coreaú, na geografia de Granja, mas à montante de sua sede municipal. 


O reservatório terá capacidade aproximada de 1 bilhão de m³ e múltiplas finalidades, entre as quais o controle das cheias do Coreaú. 


Do ponto de vista socioeconômico, essa estratégica barragem, ainda sem denominação, garantirá água para o efetivo funcionamento do Projeto de Irrigação Baixo Acaraú, devendo ser, também, no médio prazo, ponto de ligação de um imaginado Canal de Integração que, desde a foz do rio Parnaíba, no vizinho Piauí, transportaria água até a barragem de Sítio Novos, em Caucaia, com o que estaria garantido o abastecimento de todo o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, incluindo os projetos do Hub de Hidrogênio Verde.


A mesma fonte adiantou que as águas do Coreaú e de seus afluentes, que hoje são despejadas no oceano, como acontece neste momento, serão acumuladas no futuro açude. 



Por sua vez, o delineado Canal de Integração teria início à montante da foz do Parnaíba – um rio perene – captando-se dele algo como 50 metros cúbicos por segundo, volume que não causaria qualquer dano ao seu belo delta. 


A propósito do Projeto de Irrigação Baixo Acaraú: sua primeira etapa tem 8.463 hectares, dos quais 7.776 hectares estão distribuídos em 478 lotes ocupados por pequenos irrigantes. Técnicos agrícolas ou agrônomos produzem alimentos em 832 hectares divididos em 52 lotes; e empresários ocupam 3.120 hectares repartidos em 39 lotes. 


Produzem-se na área da primeira etapa banana, abacaxi, melancia, melão, mamão, maracujá, milho, abóbora, caju e sua amêndoa, manga, graviola, coco, goiaba, sapoti, mandioca, feijão verde, laranja e acerola – segundo informa uma apresentação em PowerPoint elaborado pelo Dnocs, que administra o perímetro. 


Essa apresentação está disponível na internet.


Os serviços da segunda etapa do Baixo Acaraú estão sendo ainda executados e, como acontece com todas as obras públicas, enfrentam atraso. 


Pouco mais de 50% dos serviços de infraestrutura, incluindo o canal principal, já foram feitos.


As fotos que ilustram a apresentação mostram a boa qualidade do canal principal, dos canais secundários, da Estação de Bombeamento e dos equipamentos hidráulicos nela instalados. 


Diário do Nordeste