Era só o que faltava: estudantes universitários, para conseguirem vagas nos transportes, terem que ir ao gabinete da prefeita Betinha tomar benção e bater fotos. Mas isso estaria acontecendo apenas com os universitários que votaram na Euvaldete Ferro. Já os declarados votantes do grupo “Aguiar” estariam resolvendo a burocracia sem precisarem implorar a “mandatária faz de conta” do município.
O Gabinete, segundo relatou um acadêmico, mais parece uma sala de tortura psicológica, de tanto constrangimento provocado por uma sessão de perguntas referentes ao voto do jovem ou da jovem estudante: “você votou para prefeito e m quem e por quê?
Se de cara, a pessoa disser: “votei na senhora”, então a vaga no transporte universitário estaria sendo rapidamente garantida, mas, no caso da resposta ser contrária, a prefeita estaria informando: “Veremos, aguarde mais um pouco, porque agora está difícil”. E assim o estudante ou a estudante fica esperando a vaga que nunca chega e consequentemente sendo prejudicado nos estudos.
Isso é assédio, abuso de poder politico e politicagem, situação digna de uma boa investigação por parte da promotoria e dos vereadores.
Carlos Jardel
