Por Zezé Andrade
Esse ano não foi nada fácil para a docência. Fomos pegos de surpresa e tombamos com o duro golpe da administração municipal com a retirada do anuênio, da licença prêmio. Não tivemos reajuste salarial, não tivemos progressão na carreira. E o que se percebe é que, em se tratando de recursos, estes foram vultosos.
Em consideração aos docentes, por todo esforço, reinvenção e custos com o ensino remoto/ híbrido, o mínimo e mais decente seria fazer o rateio do Fundo com os professores, como vários municípios já o fizeram. Mas, aqui em Camocim, impera a lei do silêncio.
A administração conta com duas professoras (no executivo) e na pasta da educação, porém ambas se comportam como amadoras no quesito valorização. De resto, louva-se a atuação do professor Mário Roberto, legislador íntegro, que incessantemente vem nos ajudando, batendo na tecla da valorização, de que é possível fazer mais pelos docentes camocinenses.
Que as gestoras acordem do berço esplêndido e façam jus a denominação de ser professora. Estamos no aguardo do capítulo final .
Professor efetivo da rede pública municipal