Feliz Natal - Revista Camocim

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Feliz Natal

 



Por Antônio Salustiano filho (Tonhão) 


É Natal! Referindo-me a Leonardo Boff , ouso dizer que esta palavra "Natal" nos remete a todo um universo de símbolos: a vela, as estrelas, as bolas e balões coloridos, o pinheirinho, o presépio, os animais (o boi e o asno no entorno da manjedoura), os pastores, o bom José e a Virgem Mãe, o Menino repousando sobre palhas, os reis Magos.

Esses símbolos constituem o eco do maior evento da história: a encarnação de Deus, ou seja, Deus se fez Homem e habitou em carne e osso entre nós. Tais símbolos são produtos da nossa fé e, sem a conotação comercial que hoje lhes dão, falam aos nossos corações porque nos enchem de encantamentos ao memorar seus significados originais.  


Hoje, num mundo totalmente profanizado, estes símbolos foram capturados pelo comércio e apelam para nosso bolso. No lugar do Menino-Jesus colocaram papai Noel, figura ridícula da sociedade de consumo para aliciar os de fé pequena ao consumo desenfreado. Porém, apesar de toda a profanização, o Natal ainda guarda sua sacralidade inviolável, sacralidade esta que representa a própria vida. 


Toda vida é sagrada e nos remete para o mistério sacrossanto. Por isso todo atentado contra vida é uma agressão ao próprio Deus. Na vida do Menino-Jesus a fé celebra a manifestação da própria Vida (Deus) e a comunicação do próprio Mistério (Deus). A intuição desta profundidade não foi perdida na sociedade secularizada. Em razão disso, o Natal é mais que todos os seus símbolos manipuláveis; é mais rico que todos os mecanismos de consumo. É uma proposta de nascimento, de renovação da vida que se reinventa em cada Natal. Feliz Natal.