A inexistência de um passaporte da vacina como exigência para estrangeiros entrarem no Brasil pode transformar o país em um destino de férias para pessoas negacionistas que se recusam a tomar o imunizante contra a Covid, diz Meiruze Sousa Freitas, diretora da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Em entrevista à Folha de S.Paulo, a diretora da Anvisa opina que isso aumenta as incertezas e o risco para a população em meio à pandemia de coronavírus.
Jair Bolsonaro se opõe à implantação do passaporte vacinal no Brasil. No último domingo (5), ele defendeu, novamente, a não obrigatoriedade das vacinas contra a Covid e afirmou que vai tentar alterar a legislação para que apenas o governo federal possa determinar regras sobre o passaporte vacinal.
Ontem, segunda (6), o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu 48 horas para que o governo explique por que não é exigido comprovante de vacinação para pessoas que desembarcam no Brasil pela via aérea.
De acordo com a diretora da Anvisa Meriuze Freitas, o Brasil corre o risco de se tornar destino dos negacionistas durante o verão.
Nesta segunda (6), o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu 48 horas para que o governo explique por que não é exigido comprovante de vacinação para pessoas que desembarcam no Brasil pela via aérea.
De acordo com a diretora da Anvisa Meriuze Freitas, o Brasil corre o risco de se tornar destino dos negacionistas durante o verão.
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