Senador desiste de feriado para Santa Dulce dos Pobres em todo o país, e prevê apenas Dia Nacional - Revista Camocim

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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Senador desiste de feriado para Santa Dulce dos Pobres em todo o país, e prevê apenas Dia Nacional



O senador Ângelo Coronel (PSD-BA), autor do projeto em homenagem à Santa Dulce dos Pobres, alterou o texto e suspendeu a criação de um feriado nacional para a religiosa. A proposição, que já havia sido aprovada no Senado, prevê agora apenas um dia nacional. O parlamentar também mudou a data de celebração para 13 de agosto, e não mais em 13 de março. 


Se o projeto for aprovado na Câmara dos Deputados, 13 de agosto passará a ser considerado o Dia Nacional da Santa Dulce dos Pobres. A data faz menção ao dia já incorporado na tradição baiana de prestar homenagens à religiosa.


Conforme o Senado, Ângelo Coronel retrocedeu na proposição para evitar que um novo feriado válido em todo o país trouxesse impactos econômicos. 


O Brasil tem, atualmente, cinco feriados nacionais de origem católica: Paixão de Cristo, Corpus Christi, Nossa Senhora Aparecida, Dia de Finados e Natal. No Ceará, o feriado de São José, em 19 de março, vale para todos os 184 municípios.


TEXTO ANTERIOR


O feriado de Irmã Dulce havia sido aprovado pela Comissão de Educação do Senado Federal no último dia 18 de novembro. Até então, a celebração em honra à religiosa seria no dia 13 de março, data da morte dela aos 77 anos, em 1992.


Irmã Dulce é uma figura importante para os católicos e para os mais pobres. Em 13 de outubro de 2019, ela foi canonizada pelo Papa Francisco, tornando-se a Santa Dulce dos Pobres. Ela é conhecida como "anjo bom da Bahia" e considerada a primeira santa brasileira.



Maria Rita Lopes, nome de batismo de Irmã Dulce, foi proclamada santa diante de 50 mil fiéis, inúmeros bispos, religiosos e missionários. "Hoje agradecemos ao Senhor pelos novos santos, que andaram com fé e agora os evocamos como intercessores", disse o Papa Francisco à época.


CANDIDATA AO NOBEL DA PAZ


Dulce conheceu o papa João Paulo II, com quem teve duas reuniões em 1980 e em 1991, quando foi hospitalizada por problemas de saúde em função de uma doença pulmonar crônica.


Seu humanismo e trabalho de caridade levaram o então presidente do Brasil, José Sarney, a candidatá-la em 1988 ao Prêmio Nobel da Paz.


Ela foi beatificada por Bento XVI em 2011 após a verificação de um primeiro milagre, conforme estabelecido pelas normas do Vaticano.


Diário do Nordeste